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Arquivos de lobista preso pela Lava Jato sugerem repasses a ministro de Temer

O ministro das Cidades do governo de Michel Temer, Alexandre Baldy (PP), é suspeito de receber repasses do lobista Milton Lyra, preso na semana passada no âmbito da Lava Jato, sob suspeita de irregularidades no fundo de pensão Postalis; anotações encontradas no celular de Milton Lira indicam realização de seis repasses ao político. "Baldy. Conta corrente 6x 450"

O ministro das Cidades do governo de Michel Temer, Alexandre Baldy (PP), é suspeito de receber repasses do lobista Milton Lyra, preso na semana passada no âmbito da Lava Jato, sob suspeita de irregularidades no fundo de pensão Postalis; anotações encontradas no celular de Milton Lira indicam realização de seis repasses ao político. "Baldy. Conta corrente 6x 450" (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O ministro das Cidades do governo de Michel Temer, Alexandre Baldy (PP), é suspeito de receber repasses do lobista Milton Lyra, preso na semana passada no âmbito da Lava Jato, sob suspeita de irregularidades no fundo de pensão Postalis .

Segundo informações reveladas pelo jornal O Globo, anotações encontradas no celular de Milton Lira indicam pagamentos a partidos políticos e diversas referências a encontros com autoridades públicas e empresários, como uma agenda com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco (PMDB). 

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A referência mais explícita no celular é ao ministro das Cidades, Alexandre Baldy, com quem Lyra tinha relação próxima. Um registro do aparelho do lobista sugere a realização de seis repasses ao político. "Baldy. Conta corrente 6x 450". O arquivo é de março de 2013. À época, Baldy era secretário de Indústria e Comércio do governo de Goiás, só se elegendo deputado federal no ano seguinte.

O ministro também aparece em uma foto tomando vinho com Lyra na adega da casa do lobista. A imagem estava salva no celular dele, com data de 31 de janeiro de 2015. 

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Sobre partidos políticos, as anotações não deixam dúvidas de que o lobista registrava informações ligadas a repasses financeiros, embora não seja possível explicar a sua relação com tais transações financeiras somente por meio das mensagens obtidas no aparelho. "Imposto 20/" é o título do arquivo, que traz os seguintes números: "PMDB – 550; PT 550; PDT 550 – 50 = 500 e PP 500".

A data deste documento é de agosto de 2013. A Polícia Federal já havia encontrado indícios, na agenda física do lobista, de que ele atuou para obter doações da Engevix ao PMDB de Alagoas em 2014, ou seja, trabalhou como intermediário de repasses de uma empresa ao partido.

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