Lira recua e tenta acordo após excluir a oposição da Mesa Diretora
Presidente eleito da Câmara oferece cargo menor ao que o PT teria direito se ele não tivesse dissolvido o bloco de apoio à candidatura de Baleia Rossi. Partido pretende rejeitar proposta



247 - O presidente eleito da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tenta costurar um acordo com a oposição, depois que dissolveu o bloco do seu adversário na disputa, Baleia Rossi (MDB-SP), prejudicando a participação do PT na Mesa Diretora da Casa.
Segundo a Folha de S. Paulo, por meio de aliados, Lira ofereceu dois dos seis cargos na Mesa Diretora aos partidos que formaram o bloco de Baleia. Pela proposta de Lira, que vem sendo costurada na manhã desta terça-feira (2), o PT poderia ficar com o quarto cargo mais importante, a segunda secretaria, ao invés da primeira secretaria, a qual lhe era destinado no bloco de Baleia Rossi, pela proporcionalidade de sua bancada.
Além disso, o grupo de Lira também ofereceu uma vaga a mais para outro, possivelmente o PSDB. Os demais quatro cargos ficariam, todos, com aliados de Lira — PL, PSL, Republicanos e PSD.
Segundo a Folha, no entanto, a oposição e aliados de Baleia manifestaram intenção de rejeitar a proposta e defende o adiamento da sessão que definirá os demais cargos da Mesa, marcado para às 18h desta terça.
A oposição mantém a promessa de ingressar no Supremo Tribunal Federal contra a decisão de Lira e, se não houver recuo mais substantivo do deputado, promover a chamada obstrução das votações, que é recorrer a mecanismos previstos no regimento que acabam atrasando ou até inviabilizando as sessões.
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