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Barroso diz que Fachin sofre cerco e precisa de proteção

O ministro do STF Luís Roberto Barroso afirmou que seu colega Edson Fachin, relator da Lava Jato na corte, está envolto em pressões e que há "um cerco" se fechando sobre o ministro; “Ninguém poderia achar que um processo criminal desta magnitude, envolvendo autoridades com a estatura das autoridades que estão tendo que se defender e se explicar, não produzisse reação", disse Barroso; Fachin substituiu Teori Zavascki, morto em um acidente de avião de circunstâncias ainda não explicadas, na relatoria da Lava Jato

O ministro do STF Luís Roberto Barroso afirmou que seu colega Edson Fachin, relator da Lava Jato na corte, está envolto em pressões e que há "um cerco" se fechando sobre o ministro; “Ninguém poderia achar que um processo criminal desta magnitude, envolvendo autoridades com a estatura das autoridades que estão tendo que se defender e se explicar, não produzisse reação", disse Barroso; Fachin substituiu Teori Zavascki, morto em um acidente de avião de circunstâncias ainda não explicadas, na relatoria da Lava Jato (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, afirma que seu colega Edson Fachin, relator da Lava Jato, está envolto em pressões.

“Que há um cerco, há”, declarou, em entrevista ao blog do Josias, do jornalista Josias de Souza.

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"Barroso sustenta que Fachin 'precisa de proteção institucional' para lidar com as reações de personagens poderosos que se encontram sob investigação.

'Ninguém poderia achar que um processo criminal desta magnitude, envolvendo autoridades com a estatura das autoridades que estão tendo que se defender e se explicar, não produzisse reação —tanto dos seus advogados quanto dos seus porta-vozes e dos seus aliados”, disse Barroso, antes de sair em defesa de Fachin: 'Uma pessoa de integridade, absoluta seriedade e dedicação ao trabalho.'

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As observações de Barroso chegam num instante em que várias posições de Fachin estão sob questionamento. A defesa de Michel Temer, por exemplo, tenta retirar de suas mãos o processo sobre a colaboração judicial do grupo JBS, do delator Joesley Batista. Alega-se que o caso não teria relação com a Lava Jato. De resto, o ministro Gilmar Mendes, amigo de Temer e do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), outro alvo da delação de Joesley, defende que o acordo firmado com a JBS, já homologado por Fachin, seja submetido à apreciação do plenário da Suprema Corte.

Abstendo-se de comentar a posição de Gilmar, Barroso se opõe à hipótese de revisão do acordo: 'Seria uma deslealdade do Estado, uma vez obtida a informação, não honrar o compromisso que assumiu', declarou Barroso, evocando comentário que extraiu de um voto de Ayres Britto, ex-presidente do Supremo, já aposentado. 'Penso que nós destruiríamos a figura da colaboração premiada, que foi decisiva no Brasil para romper o pacto de silêncio que havia nesse tipo de criminalidade', acrescentou."

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