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Bezerra diz que foi induzido a erro em compra de terreno

Segundo reportagem da Folha de hoje, ministro da Integrao Nacional comprou a mesma rea duas vezes, em 1996 e 2001

Bezerra diz que foi induzido a erro em compra de terreno (Foto: Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
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O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, disse, em nota, que foi "induzido a erro" ao usar recursos públicos na compra de um mesmo terreno duas vezes, na época em que era prefeito da Petrolina (PE). O episódio foi revelado hoje pelo jornal "Folha de S.Paulo".

A primeira compra ocorreu em 1996, durante a primeira gestão de Bezerra Coelho; a segunda, em 2001, no segundo mandato. Nas duas ocasiões, o dinheiro teria beneficiado o empresário José Brandão Ramos.

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"Após examinar-se o caso, percebeu-se que, por equívocos na gestão subsequente, a primeira aquisição do imóvel deixou de ser registrada no Cadastro Imobiliário do Município e no Registro Geral de Imóveis, não sendo, tampouco, lavrada a respectiva escritura de compra e venda. Esse foi o motivo pelo qual, em 2001, confiando nas informações oficiais - como não poderia ser diferente - o município foi induzido a erro e adquiriu novamente o terreno Rasgo da Catarina", diz a nota.

De acordo com a nota, o então prefeito instalou uma sindicância para apurar o episódio. A Procuradoria do Município, diz a nota, ajuizou ação de "cobrança contra vários réus, para que fossem devolvidos ao município os valores recebidos em duplicidade pelos antigos proprietários do terreno".

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"Não podem ser imputados ao então prefeito os fatos que permitiram a aquisição em duplicidade do imóvel, pois essas falhas foram apenas de ordem procedimental, de escrituração e de controle dos registros de imóveis do município", afirma a nota. "Além disso, foram tomadas medidas eficazes para restituir os valores pagos pela Prefeitura, resguardando-se o patrimônio público municipal de qualquer prejuízo".

Em outras duas notas, o ministro defende que "zela pela correta distribuição das emendas parlamentares utilizando critérios em consonância com as atribuições finalísticas do ministério", sem "favorecimento político".

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O ministro também considerou "infundadas" as acusações divulgadas pela imprensa, atribuindo o aparecimento de denúncias à "aproximação da disputa política municipal".

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