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Blindagem: Judiciário garante vida boa a Serra

 Há um caso de amor entre o Poder Judiciário e José Serra que garante a um dos principais articuladores do golpe uma blindagem sem precedentes; a sucessão de decisões favoráveis a Serra é quase infindável e já se estende a sua filha, Verônica; nesta terça, o STF decidiu enviar inquérito contra Serra para a Justiça Eleitoral de São Paulo, onde os tucanos sempre tiveram vida mansa; o caso é imenso: são R$ 23 milhões de propinas da Odebrecht quando o tucano era governador de São Paulo, em 2009 

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247 - Há um caso de amor entre o Poder Judiciário e o senador tucano José Serra que garante a um dos principais articuladores do golpe uma blindagem sem precedentes. A sucessão de decisões favoráveis a Serra é quase infindável e já se estende a sua filha, Verônica. Nesta terça (28), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu enviar o inquérito contra Serra para a Justiça Eleitoral de São Paulo, onde os tucanos sempre tiveram vida mansa. O caso é imenso: são R$ 23 milhões de propinas a Serra depois de um pagamento irregular equivalente a R$ 463,8 milhões da Dersa para a Odebrecht, quando o tucano era governador de São Paulo, em 2009 (leia aqui).

Não apenas isso. O STF decidiu também declarar extinta a punibilidade de supostos delitos cometidos por Serra no caso anteriores a 2010, por contra de o prazo prescricional ter se reduzido pela metade, em função de sua idade, 76 anos.

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Em março, Rosa Weber decidiu arquivar o inquérito aberto na Corte para investigar Serra em outro caso. O pedido de arquivamento foi feito em janeiro pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Na manifestação, a PGR afirmou que o caso prescreveu e o senador não pode ser mais punido. A investigação havia sido iniciada no ano passado, durante a gestão do procurador Rodrigo Janot, a partir de um dos depoimentos de delação premiada do empresário Joesley Batista, do grupo J&F. Ele afirmou ter "acertado pessoalmente com Serra" uma contribuição de R$ 20 milhões para a campanha presidencial de 2010, dos quais R$ 13 milhões foram repassados como doação oficial e cerca de R$ 7 milhões, via caixa 2, por meio de notas fiscais fraudulentas.

Quanto à filha de Serra, Verônica, é uma das administradoras de uma conta na Suíça que recebeu 400 mil euros, o equivalente hoje a R$ 1,78 milhão; o dinheiro foi depositado por uma empresa offshore que tem entre seus procuradores José Amaro Pinto Ramos, um lobista da Alstom, envolvida em escândalos ligados ao metrô de São Paulo - leia aqui. Como o pai, ela segue sem ser incomodada pelo Judiciário.

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