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Bolsonaro de castigo

Enfim, Corregedoria da Cmara notifica deputado por declaraes polmicas durante entrevista ao programa CQC, da TV Bandeirantes

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Do 247, com informações da Agência Estado – A Corregedoria da Câmara notificou nesta quarta-feira o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de quatro representações feitas contra ele. O motivo para a notificação são as declarações polêmicas do deputado em entrevista ao programa CQC da TV Bandeirantes, na semana passada. O deputado tem agora cinco dias para apresentar sua defesa. Existem ainda outros dois pedidos de investigação contra ele que não chegaram oficialmente à Corregedoria. Todas estas representações devem ser reunidas em um único processo.

O deputado Bolsonaro será alvo de uma investigação preliminar na Corregedoria por ter classificado como "promiscuidade" a possibilidade de seu filho se relacionar com uma mulher negra em resposta à apresentadora e cantora Preta Gil. Bolsonaro nega ser racista e afirma não ter entendido a pergunta da artista. Na mesma entrevista, o deputado fez também ataque a homossexuais e disse que torturaria seu filho se o pegasse fumando maconha.

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Após receber a defesa do colega, o corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), vai preparar um parecer sobre o caso para a Mesa Diretora. Caberá a este órgão decidir se encaminhará ou não o caso ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Se o caso chegar ao Conselho, o órgão vai decidir se recomendará a cassação de Bolsonaro. Mas a decisão é do plenário da Casa.

Nesta quarta-feira, Bolsonaro ficou de fora da reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Membro da comissão, o deputado chegou a passar em frente ao plenário onde era realizada a reunião, que contou com a presença da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, mas diante dos protestos de 20 organizações sociais, não participou.

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Cerca de 50 pessoas, entre estudantes e militantes de movimentos pelos direitos humanos, empunharam cartazes de protesto contra o deputado e pediram a cassação do mandato do deputado. “Se nada for feito sobre o assunto, vamos voltar para protestar”, prometeu o estudante de oceanografia André Filipe, 26 anos, membro do movimento Mudança, da União Nacional dos Estudantes (UNE), que carregava o cartaz de Bolsonaro como Hitler.

Provocados pela atuação dos manifestantes, os membros da comissão privilegiaram condenações a Bolsonaro durante a maior parte da reunião. Os deputados Chico Alencar (PSol-RJ) e Luiz Alberto (PT-BA) foram mais longe e questionaram a participação de Bolsonaro na comissão, sugerindo que o Partido Progressista retire sua indicação. Já a ministra Maria do Rosário disse que “toda manifestação de racismo deve ser rejeitada”, mas preferiu deixar aos parlamentares comentários e punições sobre a conduta de Bolsonaro.

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Assista ao vídeo com a entrevista em que Bolsonaro se defende, veiculado na última edição do CQC:

 

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