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Bolsonaro diz que crise no PSL é "briga de marido e mulher" e que "por enquanto" fica

Em meio à guerra travada pelo controle do PSL, Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira 9 que ainda não irá deixar a legenda. "Por enquanto, eu continuo [no PSL]. Não tem crise. Briga de marido e mulher, de vez em quando acontece. O problema não é meu. O pessoal quer um partido diferente, atuante", disse ele ao deixar o Palácio do Planalto

Jair Bolsonaro (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (9) que, "por enquanto", permanecerá no PSL e voltou a usar a metáfora do casamento para falar da crise com seu partido. Segundo ele, é uma "briga de marido e mulher".

"Por enquanto, eu continuo [no PSL]. Não tem crise. Briga de marido e mulher, de vez em quando acontece. O problema não é meu. O pessoal quer um partido diferente, atuante. O partido está estagnado. Não tem confusão nenhuma", disse ele ao deixar o Palácio do Planalto.

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No entanto, nesta terça (8) Bolsonaro orientou um apoiador que se identificou como pré-candidato pela legenda no Recife, para que ele esquecesse o partido. Em frente ao Alvorada, ele afirmou que Luciano Bivar, presidente nacional da sigla, “está queimado para caramba”.

O PSL é alvo de investigações do Ministério Público e da Polícia Federal que apuram suspeitas de "candidaturas-laranjas", de fachada, em Minas Gerais e em Pernambuco. Informações reveladas recentemente dão conta de que a investigação indicava um esquema de caixa 2 para a campanha presidencial de Jair Bolsonaro, o que só agravou a crise interna da legenda.

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Fundo partidário

A declaração de Bolsonaro foi após uma reunião com parlamentares do PSL e advogados, incluindo o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga, para tentar buscar uma forma para que os recursos do fundo partidário sejam transferidos para a futura sigla à qual ele e seus aliados pretendem se filiar. A tese é de que a falta de transparência com recursos do fundo partidário é uma das alegações plausíveis para uma desfiliação por justa causa e, assim, se afastar das investigações do laranjal. 

Ao final da reunião, um grupo de deputados federais do PSL, divulgou nota em que afirmam se identificar "por completo" com Bolsonaroe manifestou apoio a ele, afirmando que estão comprometidos com "o projeto de um Novo Brasil que foi e que é encabeçado pelo nosso presidente Jair Bolsonaro", e dizem reiterar "o acordo firmado em 2018 com a grande maioria dos brasileiros de construir um país livre da corrupção".

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Defendem o que chamam de construção de uma plataforma partidária ampla, "cujo núcleo central é a solidez de um partido orientado por princípios e valores". E afirmam que, para eles, esse partido ainda é o PSL. Assinam a nota os deputados Carla Zambelli, Bibo Nunes, Alê Silva, Chris Tonietto, Aline Sleutjes, Carlos Jordy, Filipe Barros, Sanderson, General Girão, Luiz Lima, Bia Kicis, Hélio Lopes, Cabo Junio Amaral, Luiz Philippe de Orléans e Bragança, Guiga Peixoto, Márcio Labre, Vitor Hugo, Eduardo Bolsonaro, Daniel Silveira e Coronel Armando. 

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