Bolsonaro já é passado. A tarefa central do momento é isolar a extrema-direita, escreve Vera Magalhães

Equipe de Lula avança em entendimentos pela governabilidade. Prioridade é separar radicais bolsonaristas das siglas que integram o Centrão

Alckmin e outros membros da equipe de transição se reúnem com senador Marcelo Castro (no centro da cabeceira) 03/11/2022
Alckmin e outros membros da equipe de transição se reúnem com senador Marcelo Castro (no centro da cabeceira) 03/11/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - "Diz o ditado que, na política, rei morto, rei posto. Jair Bolsonaro ainda não desceu a rampa do Planalto, mas já é passado nas negociações que correm em Brasília em velocidade bem maior que a retirada de caminhões das rodovias pela Polícia Rodoviária Federal", escreve no Globo a jornalista Vera Magalhães.

Segundo a jornalista, PSD, União Brasil e MDB abriram a fila dos partidos que não estiveram na coligação que elegeu Lula, mas já estão dispostos a cooperar com sua governabilidade.

A força desses três partidos é grande, agrupando um total de 143 deputados na próxima Câmara, mais que os 122 da aliança que formalmente esteve com o presidente eleito no primeiro turno (139, com os 17 do PDT, que apoiou o vencedor no segundo turno). 

"Conselheiros de Lula já conversam com lideranças das alas que preferem chamar eufemisticamente de pragmáticas das siglas que estiveram com Bolsonaro na cédula em busca de nomes para integrarem a maioria capaz de dar a Lula mais de 308 votos na Câmara", destaca a colunista do Globo.

"No Senado, o movimento não será diferente" (...) "A aposta no QG lulista é a de que é mais fácil compor maioria com a atração que partidos como PSD, UB e MDB podem exercer sobre os não-extremistas, tendo Rodrigo Pacheco como o mediador dessa negociação". 

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