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Boulos: não é possível admitir que o Judiciário defina as eleições

Provável candidato do Psol à presidência da República em 2018, Guilherme Boulos afirma, em vídeo, que a esquerda precisa ter unidade nas questões fundamentais, como a defesa da democracia e do direito do ex-presidente Lula de ser candidato à presidência em 2018; mais do que isso, ele também convoca a população a Porto Alegre; "É preciso ocupar as ruas – e é nelas que estaremos"; Boulos também afirma que é preciso saber "estar do lado certo da história"; confira

Lula em São Bernardo boulos (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Provável candidato do Psol à presidência da República em 2018, Guilherme Boulos afirma, em vídeo, que a esquerda precisa ter unidade nas questões fundamentais, como a defesa da democracia e do direito do ex-presidente Lula de ser candidato à presidência em 2018. Mais do que isso, ele também convoca a população a Porto Alegre no dia 24 de janeiro. "É preciso ocupar as ruas – e é nelas que estaremos"

No vídeo, Boulos também afirma que é preciso saber "estar do lado certo da história" e diz que é inadmissível que o Poder Judiciário queira definir as eleições no tapetão.

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Leia, ainda, a nota do Psol, que defende a candidatura própria, mas também o direito de Lula se candidatar: 

“O golpe institucional de abril de 2016 abriu um período de novos e profundos ataques à democracia, à soberania e aos direitos sociais. Parte desses ataques se expressa nas tentativas de restringir ainda mais os direitos civis, como demonstram a tentativa de limitação do direito ao habeas corpus ou da aceitação de provas ilegais, proposto pelo Ministério Público, ou as inúmeras condenações baseadas exclusivamente em delações de executivos envolvidos em atos de corrupção promovidos em parceria com agentes públicos, muitas delas sem quaisquer provas.

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Parte considerável do Poder Judiciário, dessa forma, expressa também o avanço da agenda que restringe direitos e sufoca a democracia, legitimando o golpe e seu conteúdo reacionário. Enquanto milhares de jovens negros e pobres estão presos sem quaisquer prova, Aécio Neves e Michel Temer, flagrados em áudios que evidenciam diferentes crimes, beneficiam-se da impunidade que protege os ricos.

O inesperado julgamento do recurso do ex-presidente Lula no Tribunal Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, para o mês de janeiro é, no entender do PSOL, parte das tentativas de consolidar o golpe institucional de 2016. A condenação de Lula, em sentença proferida sem quaisquer provas na primeira instância pelo juiz Sérgio Moro, já seria um absurdo jurídico. Mas antecipar o julgamento do recurso para o mês de janeiro, logo após o fim do recesso do Judiciário, representa uma evidente tentativa de influenciar o quadro eleitoral deste ano e impedir o direito de Lula de se candidatar.

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O PSOL terá candidatura própria à Presidência da República. Uma candidatura radical, popular e que aponte a necessidade de uma alternativa independente dos trabalhadores e trabalhadoras, sem-teto, sem-terra, da juventude e dos estudantes, das mulheres, negros e negras, da população LGBT e todos os oprimidos, sem se furtar ao debate sobre as diferenças de projeto que existem no campo das esquerdas. Mas acreditamos que Lula tem todo o direito de participar das eleições de 2018, apresentando suas propostas para o Brasil. Por isso, denunciaremos a tentativa de restrição desse direito em todos os espaços.

É preciso derrotar o golpe em todas as suas manifestações e a ofensiva reacionária de parte do Judiciário é uma delas. Nestas circunstâncias, defenderemos os direitos democráticos e o Estado de Direito, com suas imperfeições e limites, jamais aceitando o linchamento político, midiático ou judicial de quem quer que seja. A sociedade não pode aceitar a criminalização sem provas, nem contra Lula, nem contra qualquer cidadão ou cidadã.

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13 de janeiro de 2018

Executiva Nacional do PSOL”

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Confira ainda o "Bom dia 247", que tratou do tema:

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