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'Brasil impediu que crise global afetasse o País', ressalta Dilma

Durante a 5ª Cúpula do Brics, em Durban, na África do Sul, a presidente Dilma destacou a recuperação da economia brasileira, "fruto de uma série de medidas de estímulo fiscal, tributário e monetário", e o "menor nível de desemprego de toda a história"; ela também afirmou que por conta da "vontade política" do País, o governo impediu que a desaceleração econômica internacional "atingisse de forma mais abrupta" nossa economia

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247, com Agência Brasil – A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (27) que o desafio do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) é superar as dificuldades econômicas e sociais para atingir o mesmo nível dos países desenvolvidos. Dilma reiterou que a crise econômica, que afeta principalmente os europeus, não pode contagiar o Brics e os países emergentes. A presidenta discursou em dois momentos da 5ª Cúpula do Brics, em Durban, na África do Sul.

Para a presidenta, os desafios estão centrados na superação de dificuldades econômicas, na preservação de direitos sociais e na proteção do meio ambiente. "Não podemos permitir que os problemas dos países avançados criem obstáculos para os nossos países. Nosso desafio é encontrar um caminho mais vigoroso", ressaltou.

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Dilma disse que um dos principais efeitos da crise econômica internacional é a redução da oferta de empregos. Para ela, é fundamental que sejam feitos esforços conjuntos "para a recuperação da economia internacional". "Hoje temos de ter em mente: fazer um grande esforço. Se faltam oportunidades de investimentos nas economias avançadas, vamos criar fontes de financiamento", destacou.

A presidenta lembrou que os países do Brics conseguiram superar as dificuldades, provocadas pela crise, a partir de 2007. "Temos força suficiente para responder com responsabilidade", disse ela, lembrando que a Rússia, na presidência rotativa do G20 (grupo de países mais desenvolvidos do mundo) terá muito o que fazer.

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Segundo Dilma, a pauta no G20 deve ter como foco o desenvolvimento global, envolvendo infraestrutura e a geração de emprego. Ela disse que, embora o cenário de 2013, seja "um pouco mais promissor" do que o de 2012, é visível que "muitos dos países desenvolvidos continuam a prometer, principalmente na taxa de desemprego".

Economia brasileira

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Sobre o Brasil, a presidente lembrou que, desde o ano passado, a economia vem se recuperando depois de um período de desaceleração em 2011 e 2012. "Não foi um crescimento espontâneo, mas fruto de um resultado de uma série de medidas de estímulo fiscal, tributário e monetário", explicou.

Ela afirmou ainda que o crescimento "foi resultado de uma determinação da vontade política do governo brasileiro, que olhou para a situação internacional e para a situação doméstica e se dispôs a impedir que os efeitos da desaceleração internacional atingissem de forma mais abrupta a economia brasileira". A presidente também destacou o "menor nível de desemprego de toda a história brasileira".

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Dilma defende reformas no FMI e no Conselho de Segurança das Nações Unidas

A presidente defendeu as reformas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Dilma disse que é necessário dar mais espaço, nos órgãos multilaterais, aos países em desenvolvimento. A presidenta discursou durante a 5ª Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Durban, na África do Sul.

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"Nesses fóruns é importante que se reflita o peso do Brics e dos países em desenvolvimento para que a governança seja mais democrática", destacou a presidenta, que discursou hoje por duas vezes, na cúpula.

Para o governo brasileiro, é necessário modificar a estrutura do FMI de tal forma que os países em desenvolvimento tenham mais espaço, que a equipe do fundo reflita a diversidade de nacionalidade, gênero e formação acadêmica e profissional, assim como modernize as linhas de pensamento no que se refere às economias mundial e domésticas, superando a prevalência do defendido pelas economias avançadas.

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O governo do Brasil também quer a reforma do Conselho de Segurança, que é responsável pela definição de políticas de preservação da população civil e cuja estrutura é do final da 2ª Guerra Mundial. Atualmente, o órgão tem 15 assentos, dos quais apenas cinco são permanentes, os demais são rotativos e substituídos a cada dois anos.

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, também apoiou as reformas defendidas por Dilma. Segundo o indiano, a reforma do conselho deve visar ao combate à pirataria e ao terrorismo. "Usando a sabedoria e a capacidade para ultrapassar esses desafios, reafirmando a importância que coloca o trabalho do Brics para o benefício dos povos do mundo", disse.

Ouça abaixo a íntegra do áudio:

 

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