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Poder

Brasil surreal blinda um “presidente” rejeitado e caça o ex-presidente que o povo quer de volta

Qual é lógica que rege o Brasil nos dias atuais? O governo de Michel Temer, amplamente rejeitado pela população brasileira, vem sendo blindado pelo Poder Judiciário, como na decisão de ontem do ministro Celso de Mello, que garantiu foro privilegiado a Moreira Franco, acusado de receber propina de R$ 4 milhões da Odebrecht; em paralelo, o ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto, sofre uma caçada implacável do poder Judiciário; a questão é: por que a juristocracia brasileira decidiu agir contra a própria população?

Qual é lógica que rege o Brasil nos dias atuais? O governo de Michel Temer, amplamente rejeitado pela população brasileira, vem sendo blindado pelo Poder Judiciário, como na decisão de ontem do ministro Celso de Mello, que garantiu foro privilegiado a Moreira Franco, acusado de receber propina de R$ 4 milhões da Odebrecht; em paralelo, o ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto, sofre uma caçada implacável do poder Judiciário; a questão é: por que a juristocracia brasileira decidiu agir contra a própria população? (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O Brasil parece vive uma lógica apartada da realidade, desde que sua elite política decretou a ruptura da democracia e concretizou um golpe parlamentar no ano passado.

O governo de Michel Temer, alçado ao poder com a deposição da presidente legítima Dilma Rousseff, vê sua sua rejeição aumentar na mesma proporção em que a população toma conhecimento da agenda de retrocesso e do fim do estado de bem estar social que o governo tenta emplacar com a ajuda do Congresso. 

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A pesquisa CNT/MDA mostra que a desaprovação ao governo alcançou 44,1%, ante 36,7% em outubro. A desaprovação pessoal de Temer  foi para 62,4%, ante 51,4% no último levantamento. 

Para implantar a agenda com forte impactos negativo para os trabalhadores como a reforma da previdência e a flexibilização das leis trabalhistas, defendidas pelo PSDB, o governo de Michel Temer vem sendo blindado pelo Poder Judiciário. O exemplo mais recente foi a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, que decidiu manter Moreira Franco, acusado de receber propina de R$ 4 milhões da Odebrecht, no cargo de Secretário-Geral da Presidência, cargo recriado por Temer especialmente para ele, e ainda com foro privilegiado.

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Paralelamente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofre uma caçada implacável do poder Judiciário. O ex-presidente é réu em cinco ações penais, sendo três no âmbito da Operação Lava Jato, uma na Operação Zelotes e uma na Operação Janus.

Coincidência ou não, Lula lidera as intenções de votos em todos cenários para as eleições de 2018, com margem entre 30,5% a 32,8%, como mostra a pesquisa CNT/MDA (leia mais). 

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Diante desta inversão da vontade dos brasileiros, a questão é: por que a juristocracia brasileira decidiu agir contra a própria população?

Leia reportagem da agência Reuters sobre a rejeição a Michel Temer:

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Avaliação sobre Temer piora; Lula lidera cenários de 2018 e Bolsonaro cresce, diz CNT/MDA

A avaliação do governo do presidente Michel Temer piorou em fevereiro na comparação com outubro, mostrou nesta quarta-feira pesquisa CNT/MDA, que também apontou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderando as simulações para as eleições de 2018 e indicou o crescimento do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

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Em um momento em que o país se esforça para superar a profunda recessão que tem gerado recordes de desemprego e também convive com as frequentes menções de políticos, muitos deles ligados ao governo, em delações da operação Lava Jato, a avaliação positiva da gestão Temer --a soma dos que o consideram ótimo ou bom-- caiu para 10,3 por cento.

Em outubro, pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte mostrava avaliação positiva para 14,6 por cento.

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Agora, os que acham o governo ruim ou péssimo passaram a 44,1 por cento, ante 36,7 por cento no levantamento anterior. A avaliação regular foi para 38,9 por cento, ante 36,1 por cento. A parcela dos que não tinham opinião ou não quiseram responder recuou para 6,7 por cento, ante 12,6 por cento.

A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

O desempenho pessoal de Temer foi aprovado agora por 24,4 por cento, ante 31,7 por cento em outubro, enquanto a desaprovação foi para 62,4 por cento, ante 51,4 por cento.

ELEIÇÕES 2018

O MDA também fez simulações para a eleição presidencial do ano que vem e Lula lidera em todos os cenários em que aparece --tanto de primeiro quanto de segundo turno--, assim como na pesquisa espontânea. Bolsonaro, por sua vez, cresceu em relação ao levantamento anterior e se consolidou na segunda posição na pesquisa espontânea.

"A pesquisa mostra que o cenário eleitoral ainda permanece indefinido, com elevado percentual de eleitores indecisos ou que votariam em branco ou nulo, o que favorece o surgimento de novas lideranças políticas e de propostas", afirmou a CNT em nota sobre a pesquisa.

No levantamento espontâneo, quando os entrevistados são questionados em quem votariam sem receber uma lista de possíveis candidatos, Lula, que é réu em cinco ações na Justiça, três delas ligadas à Lava Jato, aparece com 16,6 por cento das intenções de voto, ante 11,4 por cento em outubro.

Bolsonaro, conhecido por polêmicas como a defesa de militares acusados de tortura durante o regime militar e a afirmação de que não estupraria uma colega deputada porque ela não merecia, ficou com 6,5 por cento das intenções de voto, ante 3,3 por cento em outubro.

Nas simulações estimuladas, quando os entrevistados recebem uma lista de possíveis candidatos, Bolsonaro também registrou crescimento nas intenções de voto em primeiro turno, ficando em terceiro ou quarto lugar, mas sempre em empate técnico com o segundo colocado. O deputado não foi incluído em nenhuma simulação de segundo turno.

As simulações de primeiro turno mostram uma larga vantagem de Lula e uma disputa muito acirrada pelo segundo lugar entre três nomes: Bolsonaro, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva e um tucano.

Marina aparece numericamente na segunda posição em todos os cenários da pesquisa estimulada de primeiro turno e o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), é o tucano melhor colocado.

Ainda de acordo com a pesquisa, 71,8 por cento dos entrevistados percebem um aumento no combate à corrupção no país e a esmagadora maioria, 91 por cento, não acredita haver algum partido político no Brasil livre de corrupção.

O percentual dos que já ouviram falar da Lava Jato teve pequena oscilação negativa, passando a 89,3 por cento, ante 89,9 por cento em outubro.

Foram ouvidas 2.002 pessoas em 138 municípios do país, entre os dias 8 e 11 de fevereiro.

 

 

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