Bruno Daniel acusa dirigentes do PT de atrapalhar investigações
Irmo do ex-prefeito de Santo Andr, assassinado h dez anos, denunciou ainda Gilberto Carvalho, hoje secretrio-geral da Presidncia, de tentar forjar a tese do crime comum
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247 - Bruno Daniel, irmão de Celso Daniel, voltou a questionar o caso do prefeito de Santo André assassinado há dez anos. Em entrevista à coluna de Augisto Nunes, da Veja, ele disse que continua intrigado com tantas mortes vinculadas ao episódio.
Bruno também descreveu o esforço feito por dirigentes do PT para impedir o esclarecimento da execução de Celso Daniel. Denunciou ainda o papel de Gilberto Carvalho, hoje secretário-geral da Presidência, na trama montada para forjar a tese do “crime comum”. Em outra ocasião, o cientista político chegou a dizer que Carvalho entregava malas de dinheiro a José Dirceu naquela época.
Celso Daniel (PT), então prefeito de Santo André, foi sequestrado e morto a tiros em 2002. O empresário e amigo Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, estava no carro com ele quando foi rendido. O inquérito policial concluiu que Celso Daniel teria sido sequestrado por engano. Mas novas averiguações apontaram que a morte foi premeditada.
Sombra foi apontado como o mandante do assassinato. Sete outras pessoas denunciadas por participação. A motivação do crime seria a descoberta por Celso Daniel de um esquema de corrupção na prefeitura de Santo André que recebia propina de empresas de transporte.
Em 2005, Bruno José Daniel Filho, irmão de Celso Daniel, disse à CPI dos Bingos do Senado que o suposto esquema de Santo André financiava campanhas eleitorais do PT.
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