Cardozo: ação contra Dilma por Pasadena tem 'intenção eleitoral'
"Tenho o dever de informar que nesta representação nenhum fato novo foi apresentado. Nada além daquilo que já havia sido noticiado pela imprensa, nada além do que já está sendo investigado foi acrescentado nesse pedido à PGR e, portanto, nos parece a clara intenção desta representação se projetar na perspectiva de transformar em embate político-eleitoral uma investigação que deve ser feita de maneira absolutamente séria, rigorosa e correta", afirmou o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo (PT), em coletiva nesta terça (25)
247 - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), afirmou nesta terça-feira (25), que a representação protocolada pela oposição na Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar a responsabilidade da presidente Dilma Rousseff (PT) na compra da refinaria Pasadena pela Petrobras, em 2006, tem "clara intenção" de transformar o caso em "embate político-eleitoral".
"Tenho o dever de informar que nesta representação nenhum fato novo foi apresentado. Nada além daquilo que já havia sido noticiado pela imprensa, nada além do que já está sendo investigado foi acrescentado nesse pedido à PGR e, portanto, nos parece a clara intenção desta representação se projetar na perspectiva de transformar em embate político-eleitoral uma investigação que deve ser feita de maneira absolutamente séria, rigorosa e correta", disse.
"De fato a Astra Oil comprou a empresa Pasadena por 42,5 milhões de dólares. Porém a representação omite que 84 milhões de dólares foram investidos na empresa pela Astra Oil. Em segundo lugar, há uma imprecisão, ou uma inverdade, como queiram. Se diz que a Petrobras pagou 360 milhões de dólares pela empresa. A Petrobras pagou 190 milhões de dólares, porque 170 milhões de dólares não se referiam propriamente à aquisição da empresa, mas à aquisição de 50% do estoque da empresa", complementou Cardozo.
O ministro ressaltou que "chama atenção que a representação é dirigida exclusivamente à presidente, quando na verdade os fatos narrados dizem respeito a decisão tomada por um órgão colegiado e que decidiu, solidariamente, por unanimidade". "Não podemos deixar politizar com inverdades como omissões", completou.
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