Cardozo e o cartel: "Se não faço isso, prevarico"
Cobrado pelo PSDB por ter levado à Polícia Federal a denúncia do ex-diretor da Siemens, Everton Rheinrheimer, sobre propinas pagas a vários secretários do governo de Geraldo Alckmin, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diz ter agido dentro dos limites institucionais; caso contrário, poderia até ser processado por prevaricação
247 - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não se assustou com a crítica feito pelo PSDB à sua conduta no caso Siemens, por ter levado à Polícia Federal a denúncia de um ex-diretor da multinacional alemã contra vários secretários do governo de Geraldo Alckmin.
"O ministro precisa esclarecer de forma clara qual foi sua participação nesse processo. Isso é extremamente grave. Estamos assistindo no Brasil o uso de instituições do Estado para fins políticos", protestou o presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB-MG).
Cardozo rebateu. "Qual é o papel do ministro da Justiça? É mandar apurar, com sigilo. Se não faço isso, prevarico", disse ele, ao jornalista Mário Cesar Carvalho (leia aqui). O ministro afirma ter recebido o documento num fim de semana, de Simão Pedro (PT), deputado estadual licenciado e secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo.
Na denúncia, Rheinrheimer acusa vários secretários do governo Alckmin de receber propinas da Siemens, pagas por meio do lobista Arthur Teixeira – inclusive, Edson Aparecido, da Casa Civil (leia aqui).
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: