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Carlos Lupi já é fritado na "Panella" de Dilma

Ministro do Trabalho afastou seu chefe de gabinete, Marcelo Panella, investigado por repasses irregulares do Fundo de Amparo ao Trabalhador; h o temor de uma ao da PF contra esquemas do PDT no governo federal; faxina continua

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247 – Depois de uma relativa calmaria em Brasília, que deu a impressão de que a “faxina” contra a corrupção havia chegado o fim, o cheiro de fritura volta a ser sentido na capital federal. E quem está na panela é o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ou melhor: na “panella”. Isso porque o pivô de um possível novo escândalo no governo federal se chama Marcelo Panella, que, ao mesmo tempo, é tesoureiro nacional do PDT e chefe de gabinete do ministro do Trabalho.

Panella, segundo informa o colunista Claudio Humberto, um dos mais influentes de Brasília, já estaria sendo investigado pela Polícia Federal em função de repasses irregulares do bilionário Fundo de Amparo ao Trabalhador, uma das fontes de financiamento do BNDES, para a Fundação Pró-Cerrado. Desconhecida, esta fundação estaria recebendo recursos para qualificação profissional, sem prestar as contrapartidas necessárias. Um esquema não muito diferente do que deu origem à Operação Voucher, no Ministério do Turismo, focada em convênios irregulares também para qualificação profissional.

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Lupi já foi, inclusive, chamado pelo Palácio do Planalto para prestar esclarecimentos sobre os negócios de Panella, que, neste momento, está erguendo uma mansão de alto luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Receoso de uma ação da PF no Ministério, Lupi afastou seu chefe de gabinete para tentar se preservar no cargo, no qual é mantido pela base relativamente coesa do PDT – Lupi tem o apoio de Paulinho da Força, que comanda o partido em São Paulo. No entanto, já enfrenta a oposição do deputado Brizola Neto, eleito no Rio de Janeiro, e do senador Cristovam Buarque, do Distrito Federal.

Distante de Dilma

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Embora a origem de Dilma seja o PDT de Leonel Brizola, ela nunca manteve uma relação próxima com Lupi. Ao contrário, quase não há afinidades entre os dois. Nos últimos anos, Lupi teve a sorte de contar com os bons indicadores do Caged, o cadastro de empregos formais do Ministério do Trabalho – só em agosto foram mais de 200 mil vagas abertas. Mas, apesar dos bons números, ele praticamente não teve audiências reservadas com Dilma nestes seus oito primeiros meses de governo.

Se vier a cair, Lupi será o quinto ministro demitido na “faxina” presidencial – todos, por sinal, herdados do governo do presidente Lula. O primeiro foi o todo-poderoso Antônio Palocci, da Casa Civil, seguido de Alfredo Nascimento, dos Transportes, de Nelson Jobim, da Defesa, e de Wagner Rossi, da Agricultura. Também balançam Pedro Novais, do Turismo, e Mario Negromonte, das Cidades. Lupi é mais um a engrossar a lista.

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