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Caso Palocci: governadores do PT estão solidários

No tem coisa pblica envolvida no episdio, diz Jacques Wagner, da Bahia

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Depois de três horas de reunião com o presidente do PT, Rui Falcão, governadores petistas saíram hoje em defesa do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que a oposição quer levar ao Congresso para explicar a origem de seu patrimônio. Para o governador da Bahia, Jaques Wagner, o Congresso é uma Casa política, e não o local apropriado para investigações.

"Por que o Congresso?", perguntou Wagner, após o encontro na residência oficial do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. "A gente sabe o que é o Congresso, com todo o respeito. O Congresso pega cada tema para fazer luta política. Se querem esclarecimento, o melhor caminho é o do Ministério Público Federal."

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Wagner disse que tanto o apartamento de Palocci, comprado em 2010 por R$ 6,6 milhões, como o seu escritório - adquirido no ano anterior por R$ 882 mil - estão registrados no nome do ministro. "Quem quer fazer o caminho escuso não compra algo em seu próprio nome", disse o governador da Bahia. "Quem tem um faturamento que não quer ver revelado usa o expediente do laranja, de caixa 2."

O governador da Bahia chegou a telefonar para Palocci, manifestando solidariedade. Quando era ministro de Coordenação Política, no governo Lula, Wagner teve vários embates com Palocci, à época titular da Fazenda. "Quero insistir que há um homem público, mas não tem coisa pública envolvida nesse episódio", disse Wagner.

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Reportagens publicadas nos últimos dias mostraram que pelo menos 20 clientes da empresa de consultoria Projeto -de propriedade de Palocci - tinham negócios com o governo federal.

Menos crítico do que Wagner em relação à oposição, o governador de Sergipe, Marcelo Déda, disse que convocações de ministros para depor, no Congresso, fazem parte do "cotidiano". "Ninguém deve ver nisso uma tentativa de desestabilização", comentou Déda.

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"Agora, quem tem de avaliar (se o ministro-chefe da Casa Civil deve ou não ir ao Congresso prestar esclarecimentos) é o governo e o próprio Palocci. Achar pelos outros é a profissão mais fácil de ser exercida no Brasil." Déda afirmou, porém, que Palocci mostra intenção de esclarecer "todas as questões postas sobre o seu patrimônio".

A reunião com o presidente do PT foi convocada para debater as reformas política e tributária, além da dívida dos Estados, mas a crise provocada pelo tema Palocci ocupou parte do encontro. "É óbvio que mencionamos a questão política e entendemos que ela vem sendo conduzida corretamente pelo governo", disse Falcão. "Vamos aguardar as próximas iniciativas do ministro."

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