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Celso Amorim: nomeação do filho embaixador visa criar eixo de extrema-direita

"Você imagina... para ser embaixador no Brasil tem que saber fazer tapioca", ironizou o ex-chanceler, citando a "lei da reciprocidade"; "Mesmo os regimes ditatoriais que querem o mínimo de aparência externa evitam fazer isso", completou, citando ainda uma "desmoralização do Itamaraty"

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247 - Ex-ministro das Relações Exteriores dos dois governos Lula, Celso Amorim criticou a possível indicação do presidente Jair Bolsonaro de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos e disse que a intenção tem como objetivo criar um eixo de extrema-direita.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Amorim disse ficar "muito preocupado" com a possível indicação, mas que ela "não é um ponto fora da curva" em relação ao que representa o governo. A intenção, enxerga o ex-ministro, "é muito clara: criar um eixo de extrema-direita entre os dois países mais importantes das Américas" e "contra a esperança de se ter uma coisa plural".

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"Você imagina... para ser embaixador no Brasil tem que saber fazer tapioca", ironizou ainda, citando a "lei da reciprocidade". Celso Amorim fez referência à declaração do deputado que citou o que seriam suas "experiências" no exterior, como ter "fritado hambúrguer no Maine". 

"Mesmo os regimes ditatoriais que querem o mínimo de aparência externa evitam fazer isso", completou. "A Venezuela, tão criticada, não nomeu o filho do Chávez ou do Maduro para uma embaixada. É uma coisa quase única, muito rara", comparou.

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O ex-chanceler também comentou sobre a atual presidência do Brasil no Mercosul, assumida por Bolsonaro na Argentina. Amorim diz não ter qualquer expectativa positiva sobre o atual governo como um todo.

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