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Poder

Celso Amorim: nota coloca Forças Armadas do lado oposto da democracia

A nota intimidatória das Forças Armadas foi considerada pelo ex-ministro como "acima do tom"

Celso Amorim e Omar Aziz (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Leopoldo Silva/Agência Senado | Reuters)
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247 - Ex-ministro da Defesa, Celso Amorim, em entrevista à Carta Capital nesta quinta-feira (8), disse considerar a nota das Forças Armadas contra o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), "acima do tom". Ele ainda afirmou que o gesto coloca o Exército, a Aeronáutica e a Marinha "potencialmente" no lado oposto das instituições democráticas. 

“Considerei desnecessária [a nota]. A reação do senador depois dizendo que foi desproporcional é correta. Talvez o Omar não precisasse usar a expressão ‘banda podre’, porque parece que é todo um grupo, mas ele não generalizou. Ele não fez uma ofensa às Forças Armadas”, declarou Amorim. “A expressão ‘banda podre’ talvez não tenha sido a ideal, mas o que ele falou está nos jornais todo dia. É normal a manifestação [do parlamentar], mas é grave uma reação desse tipo”.

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O ex-ministro ainda alertou: “é preciso deixar claro que as Forças Armadas não estão acima de qualquer julgamento”.

Ele também criticou a participação de militares em determinados postos do governo federal. “Ao deixar tantos militares ocuparem funções para os quais não estão capacitados, eles acabam se expondo a esse tipo de crítica. As Forças Armadas têm que se auto-preservarem, pois o ser humano é sujeito a tentações. Portanto, não devem ficar se metendo em qualquer coisa".

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