Chalita diz que não assinou papel ao se eleger
Questionado sobre praticar o 'trampolim poltico', candidato do PMDB prefeitura de So Paulo afirmaque, por no ter assinado garantia de que ficaria no mandato, "no mentiu para o eleitor", em provocao ao tucano Jos Serra; em entrevista CBN, deputadodiz no considerar derrota no primeiro turno
247 – O pré-candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, o deputado Gabriel Chalita, afirmou que estará, com toda a certeza, no segundo turno das eleições de outubro. Por isso, nem considera um possível apoio aos pré-candidatos do PSDB e do PT, José Serra e Fernando Haddad. “Não existe essa possibilidade”, disse o peemedebista em entrevista à rádio CBN, na manhã desta terça-feira. Chalita afirmou estar aberto a conversas com outros candidatos para possíveis alianças e que sua campanha foi a primeira a receber o apoio de dois partidos até agora, o PSC e PTC.
Chalita definiu como meta mais ousada em sua gestão municipal, caso vença as eleições, a união das áreas desiguais de São Paulo: “A cidade rica, poderosa, e a cidade extremamente pobre, carente de todas as áreas. O que eu pretendo fazer é unir essas duas cidades”. O pré-candidato descreveu a percepção que teve durante visitas em bairros da periferia, como em São Miguel, região extremamente pobre da zona leste.
Questionado sobre se o processo de trampolim político não seria uma traição aos eleitores – Chalita já foi vereador, abandonou o cargo para se candidatar a deputado e agora está na disputa para a prefeitura – o deputado nascido em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo, inicialmente fugiu da pergunta, alegando que a troca de partidos não era uma traição a seus eleitores, mas sim “roubar, enganar o povo”. Pressionado, porém, acabou justificando que “sair do legislativo para o executivo é extremamente comum na política”. E acrescentou, em uma crítica ao pré-candidato tucano José Serra: “Eu não assinei nenhum papel dizendo que eu cumpriria o mandato. Eu não menti para o eleitor”.
Para se aproximar da periferia, o deputado citou a execução de projetos gerais para a cidade, como a informatização no sistema de saúde e um plano de habitação. Alguns deles, criados pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT), têm de ser continuados, na opinião do pré-candidato. “Nós temos uma imaturidade que cada governante que chega quer acabar com o que o outro fez, para deixar a sua bandeira”.
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