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Chuchu pede socorro

Governador paulista quer ampliar em R$ 15 bilhes o limite de endividamento de So Paulo para tocar novas obras de infraestrutura

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, informou que tem a intenção de pedir ao governo federal autorização para ampliar o tamanho da dívida pública estadual. O desejo de Alckmin seria dobrar o teto fixado para novas dívidas, que atualmente é de R$ 15 bilhões, mas ele deixou claro que a questão ainda não foi discutida com representantes do Tesouro Nacional. "Nós ainda não concluímos esse trabalho e só depois vamos levá-lo à administração federal", disse.

O governador paulista defendeu a ampliação do teto, justificando que o Estado já conseguiu neste início de 2011 reduzir a relação dívida sobre receita corrente líquida para 1,5. A meta era que a relação, até 2015, chegasse a 2. "O Estado de São Paulo fez a lição de casa. São Paulo era pra chegar em 2015 com a relação em 2, mas nós temos 1,5 quatro anos antes", disse Alckmin. "Então, é justo que tenhamos uma capacidade de financiamento maior".

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Mais cedo, o secretário estadual da Fazenda, Andrea Calabi, confirmou que existe um estudo preliminar para o aumento do teto e disse que a quantia pleiteada deve ser de R$ 15 bilhões, dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Alckmin também informou que estabeleceu prazo até o fim da tarde de hoje para que as secretarias estaduais apresentem justificativa sobre o aumento de despesas com passagens e locomoção no primeiro bimestre de 2011. Um levantamento divulgado na segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo apontou um aumento de 16,2% nas despesas, na comparação com os dois primeiros meses de 2010.
De acordo com dados do Tesouro Estadual, o governo de São Paulo desembolsou neste ano R$ 26,7 milhões em valores liquidados com passagens, um incremento de R$ 3,8 milhões em comparação com o primeiro bimestre do ano passado, que foi de R$ 22,9 milhões. "Onde aumentou, tem até o fim da tarde para as secretarias apresentarem suas justificativas", disse Alckmin, após evento no qual entregou 189 viaturas para o Corpo de Bombeiros, em comemoração ao 131º aniversário da corporação.
Alckmin afirmou que, em algumas pastas, como a de Educação, houve um acréscimo do gasto social, e não de transporte. "Na Secretaria da Educação, o gasto que aumentou foi o de transporte de crianças com deficiência. Então, não tem como dizer que houve (elevação dos) gastos de transporte, mas houve aumento de gasto social". Ele ressaltou ainda que não compete ao governo do Estado a ampliação dos gastos de instituições como o Ministério Público (MP), Tribunal de Justiça (TJ) e Defensoria Pública.

Metrô

O governador de São Paulo afirmou também que, "provavelmente", nos próximos dez dias será definida a questão da concorrência pública da Linha 5-Lilás da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), cujo início das obras foi adiado por causa de suspeitas de fraude.
Alckmin também disse que amanhã será assinado o contrato para o início das obras dos trechos Sul e Leste do Rodoanel Mário Covas. "A boa notícia é que quem ganhou a concorrência ofereceu a menor tarifa de pedágio", disse. "E o desconto foi de 63%", comemorou.

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