Citado no Paraguai por ligação com traficante, tucano se defende
"São informações mentirosas, levianas e absolutamente irresponsáveis", disse o governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que prometeu acionar a Justiça, brasileira e paraguaia, por danos contra sua imagem pública; ele foi citado pelo senador paraguaio Arnoldo Wiens como alguém que teria ligação com o clã liderado pelo ex-prefeito de Ypejhú, no país vizinho, Vilmar "Neneco" Acosta Marques, fugitivo da Justiça, acusado de pedir a morte do jornalista Pablo Medina
247 – O governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), negou as acusações de que teria "muita amizade" com um traficante, fugitivo da Justiça, no Paraguai. Segundo o tucano, que prometeu acionar a Justiça, brasileira e paraguaia, por danos contra sua imagem, "são informações mentirosas, levianas e absolutamente irresponsáveis".
Quem ligou o nome de Azambuja ao clã liderado pelo ex-prefeito de Ypejhú, no país vizinho, Vilmar "Neneco" Acosta Marques, foi o senador paraguaio Arnoldo Wiens, integrante da comissão que investiga, no Congresso do país, os assassinatos do jornalista Pablo Medina e de sua assistente, Antônia Almada, ocorridos no dia 16 de outubro em Villa Ygatimí.
Vilmar "Neneco" é acusado de ter ordenado a morte do jornalista. Chegou a ser mencionado que o governador eleito seria investigado no caso. "Quando se coloca o dedo na ferida, apontando os erros do atual sistema e interferindo diretamente nos interesses de quem não quer ver funcionar a segurança pública para a maioria da população, a reação é imediata", justificou o tucano em nota.
A acusação do parlamentar paraguaio tem como base informações colhidas dias após o crime, durante invasão à casa de Neneco. O político afirma não haver dúvidas da relação do brasileiro com o traficante e cobra reações da classe política brasileira. Confira a íntegra da nota divulgada por Azambuja:
NOTA À IMPRENSA
O governador eleito do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, reagiu com indignação à notícia veiculada na imprensa relacionando seu nome ao prefeito de Ypejhú (Paraguai), Vilmar Acosta: "são informações mentirosas, levianas e absolutamente irresponsáveis".
O governador informou que não mantem qualquer vínculo com os citados nas referidas matérias e não foi procurado pela imprensa para falar sobre o assunto antes da publicação.
Reinaldo informou sua disposição de adotar todas as medidas judiciais cabíveis, no Brasil e no Paraguai, por danos contra sua imagem pública e hoje mesmo determinou a entrada de advogados no caso.
Reinaldo Azambuja acredita que seu compromisso em rever e reforçar a política de Segurança Pública na fronteira de Mato Grosso do Sul - prioridade de seu futuro governo - pode estar por trás da manipulação de informações e tentativa de atingir sua honra e sua credibilidade. Repetidas vezes, desde a campanha eleitoral e ainda como deputado federal, ele sempre cobrou medidas efetivas para combater o tráfico de drogas e de armas nas fronteiras abertas.
"Quando se coloca o dedo na ferida, apontando os erros do atual sistema e interferindo diretamente nos interesses de quem não quer ver funcionar a Segurança Pública para a maioria da população, a reação é imediata", concluiu.
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