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Contra inquérito, Kakay nega fim de Demóstenes

Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante defendeu renncia imediata do senador; segundo Antonio Carlos de Almeida Castro ( esq.), seu cliente no pensa em acatar o pedido porque considera as escutas telefnicas feitas pela PF ilegais; pede suspenso do inqurito

Contra inquérito, Kakay nega fim de Demóstenes (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil_Sérgio Lima/Folhapress)

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247 - O advogado do senador Demóstenes Torres (DEM), Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou ontem à noite que ele não renunciará. Para o advogado, as escutas telefônicas da Polícia Federal que mostram diálogos que indicam o envolvimento do senador com Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro pela PF sob a acusação de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás, são ilegais. “Há que se investigar o ministério público que durante três anos o gravou ilegalmente e há que se investigar por que o juiz determinou que ele fosse gravado durante três anos”, afirmou.

Castro disse que “jamais” aconselharia a renúncia ao senador. “O caso, juridicamente, é simples. Esse inquérito não tem como prosseguir”, declarou.

Neste domingo 1, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, pediu “a renúncia imediata” do senador. Ao mesmo tempo, o líder do DEM na Câmara dos Deputados, ACM Neto (DEM-BA), afirmou que o prazo concedido pelo partido para as explicações do senador termina na noite da segunda-feira 2 (Leia aqui).“Todos nós brasileiros ficamos com um sentimento de indignação, de frustração. O senador Demóstenes era uma voz de combate à corrupção. Quando essa voz está envolvida com jogo, e o mandato dessa voz está sendo utilizado para beneficiar através de negociatas A ou B, a sociedade precisa reagir”, declarou. (Com informações do G1)

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