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Convocados se recusam a depor e são liberados pela CPMI

Ex-tesoureiro de Marconi Perillo, governador de Goiás, Jayme Eduardo Rincón (foto) usou de seu direito de ficar calado no Congresso; ex-corregedor da Polícia Civil do Estado, Aredes Correia Pires também se recusou a depor

Convocados se recusam a depor e são liberados pela CPMI (Foto: DIVULGAÇÃO)
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Agência Câmara- O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Eduardo Rincón, evocou o direito constitucional de permanecer em silêncio na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira e foi liberado pelo presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).

Ex-tesoureiro da campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), Rincón é sócio de uma empresa que teria recebido R$ 600 mil do grupo de Cachoeira. Na segunda-feira (20), o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar que garante a Rincón o direito ao silêncio na CPMI, para evitar que se autoincrimine.

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O ex-corregedor da Polícia Civil de Goiás Aredes Correia Pires também evocou o direito constitucional de permanecer em silêncio na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira e foi liberado pelo presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).

Aredes Correia Pires responde a processo na Justiça Federal de Goiás em decorrência das investigações realizadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. No processo, em trâmite na 11ª Vara Federal, Pires foi denunciado pelos crimes de quebra de sigilo funcional e formação de quadrilha. Aredes possui liminar que garante a ele o direito ao silêncio na CPMI, para evitar que se autoincrimine.

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Relator critica 'pacto de silêncio' dos acusados de envolvimento com Cachoeira

O relator CPMI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), criticou o "pacto de silêncio" dos acusados de envolvimento com a organização criminosa investigada pela comissão.

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Sobre o ex-corregedor da Polícia Civil de Goiás Aredes Correia Pires, Odair Cunha afirmou que a "quebra do sigilo funcional dele é evidente". O relator lembrou que "ele tinha um aparelho Nextel [fornecido por Cachoeira] e colaborou vazando informações da Polícia Civil. Agora, reafirma com seu silêncio o seu vínculo com a organização criminosa".

Em relação ao presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Eduardo Rincón, o relator disse que a Delta foi beneficiada com a desclassificação de outra empreiteira em duas licitações da Agetop. Segundo ele, essa é uma prova de que organização criminosa foi configurado e atendido é evidente.

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Além disso, num dos computadores de Wladimir Garcez (ex-vereador pelo PSDB e ex-presidente da Câmara Municipal de Goiânia) apreendidos pela polícia havia duas minutas de edital de licitação da Agetop. ?"Prova que ele buscava influenciar, escrevendo editais da Agetop", segundo Cunha.?

O relator chamou a atenção dos integrantes da comissão para uma interceptação de 12 de agosto do ano passado entre Cláudio Abreu e Cachoeira em que discutem a manipulação do resultado de uma licitação na qual a construtora Delta tinha interesse. Cláudio Abreu era o representante da Delta no Centro-Oeste.

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"Rincón poderia explicar como se dá o processo de desclassificação em licitações da Agetop, pois houve um pedido expresso de desclassificação da construtora Caiapó, o que realmente ocorreu", disse. Na mesma interceptação, lida pelo relator, há diversas menções a propinas, dependendo do que a Delta conseguisse na licitação.

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