CPI da Petrobras discute convocação de Aécio e Dilma
Última sessão da CPI mista da Petrobras antes das eleições teve momentos típicos da campanha política com parlamentares governistas e oposicionistas trocando acusações; ápice foi a proposta de Afonso Florence (PT-BA) de se convocar o candidato tucano Aécio Neves (PSDB), prontamente respondida por Izalci (PSDB), que sugeriu chamar a presidente Dilma Rousseff para prestar esclarecimentos; clima esquentou, mas não houve avanço nas discussões
247 - A última sessão da CPI mista da Petrobras antes das eleições teve momentos típicos da campanha política com parlamentares governistas e oposicionistas trocando acusações. O ápice foi a proposta de Afonso Florence (PT-BA) de se convocar o candidato tucano Aécio Neves (PSDB), prontamente respondida por Izalci (PSDB), que sugeriu chamar a presidente Dilma Rousseff para prestar esclarecimentos.
A reunião tinha como pauta única o depoimento de José Carlos Cosenza, diretor que sucedeu Paulo Roberto Costa a frente da área de Abastecimento da Petrobras. A companhia, no entanto, enviou um atestado médico em nome de Cosenza para justificar sua ausência.
Parlamentares da oposição acusaram o Planalto de estar por trás da ausência do diretor para evitar que as denúncias da Petrobras continuassem a ser debatidas às vésperas das eleições. Governistas reagiram afirmando que a investigação não poderia jamais ser atrelada ao calendário político.
Depois de mais uma hora de debates acalorados, sem nenhum avanço, os dois lados decidiram incluir os próprios presidenciáveis no embate. Por fim, a comissão terminou sem votar outros requerimentos previstos, como a convocação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, citado por Costa como responsável por receber pelo PT recursos desviados de contratos com a Petrobras.
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