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Poder

CPI do Cachoeira vai investigar contratos da Vitapan

Líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno protocolou requerimento para que a comissão obtenha cópias dos contratos da empresa farmacêutica firmados nos últimos cinco anos com órgãos públicos responsáveis pela compra de medicamentos genéricos; ex-mulher de Cachoeira é dona do laboratório

CPI do Cachoeira vai investigar contratos da Vitapan (Foto: Divulgação)
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Assessoria do PPS - O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), protocolou requerimento na CPI do Cachoeira para que a comissão tome as medidas necessárias para conseguir cópias dos contratos da empresa Vitapan Indústria Farmacêutica firmados nos últimos cinco anos com órgãos públicos responsáveis pela compra de medicamentos genéricos nos níveis federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

Bueno argumenta que documentos enviados pela Polícia Federal à CPI e notícias publicadas pela imprensa dão conta de que as empresas "produtivas" do contraventor Carlos Augusto Cachoeira ganhavam licitações "na base do pagamento de propina a autoridades e servidores em vários escalões". O acesso aos contratos, diz ele, "é imprescindível para levantarmos a atuação da Vitapan".

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Genéricos

Segundo o líder do PPS, Carlinhos Cachoeira se aproximou, por meio da empresa farmacêutica, de pelo menos nove governos estaduais. "O seu objetivo era abocanhar uma bilionária fatia dos recursos públicos destinados à compra de medicamentos genéricos; para isso, criou a Vitapan, com sede em Anápolis (GO), que rapidamente se tornou um dos principais fornecedores nacionais de genéricos", afirma o deputado.

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A ex-mulher de Cachoeira, Andrea Aprígio, é atualmente a dona do laboratório, avaliado em R$ 100 milhões. A empresa tem contratos firmados até com a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e está associado a outras grandes empresas do setor, como a Neo Química, de propriedade do grupo Hypermarcas, do empresário Marcelo Limírio, sócio de Cachoeira no Instituto de Ciências Farmacêuticas, que produz testes laboratoriais e faturou R$ 10 milhões em 2010, segundo a PF.

"Existem fortes suspeitas de que Cachoeira tenha usado os contratos da Vitapan para lavagem de dinheiro, além de a empresa de constituir em uma das fontes do propinoduto da teia de corrupção construída por ele", adverte Bueno.

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