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CPMI do 8 de janeiro aprova relatório final que pede indiciamento de Bolsonaro e generais

Aprovado por 20 votos a favor e 11 contra, o relatório de Eliziane Gama será encaminhado ao Ministério Público, a quem cabe decidir se indicia o ex-presidente e os demais acusados

Parlamentares celebram relatório final da CPMI do 8 de janeiro (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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BRASÍLIA (Reuters) - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou os ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro aprovou, nesta quarta-feira (18), por 20 votos a favor, 11 contra e uma abstenção, o relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) que pede o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos generais da reserva Walter Braga Netto e Augusto Heleno por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

Bolsonaro também é alvo de pedido de indiciamento pelos crimes de associação criminosa, violência política e tentativas de abolição do Estado democrático de direito. “Os fatos aqui relatados demonstram, exaustivamente, que Jair Messias Bolsonaro, então ocupante do cargo de presidente da República, foi autor, seja intelectual, seja moral, dos ataques perpetrados contra as instituições, que culminou no dia 8 de Janeiro", diz o texto, ao apontar Bolsonaro como o principal entre os pedidos de indiciamento.

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Primeiro nome da lista de sugestões de indiciamentos no relatório de Eliziane, Bolsonaro é apontado pela senadora como responsável direto e mentor moral dos ataques de 8 de janeiro, quando vândalos bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A senadora também pede, no relatório, os indiciamentos de Braga Netto, que foi ministro da Defesa e da Casa Civil sob o governo Bolsonaro e seu candidato a vice na eleição de 2022, e de Heleno, que chefiou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) na administração Bolsonaro.

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Aprovado pela CPMI, o relatório de Eliziane deverá ser encaminhado ao Ministério Público, a quem caberá decidir se indicia o ex-presidente e os demais acusados.

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