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Poder

Crise na Petrobrás: Lula terá que escolher entre Prates e Silveira

Lula irá se reunir nesta tarde com o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, para discutir a crise decorrente sobre o pagamento dos dividendos aos acionistas da estatal

Lula | Jean Paul Prates | Alexandre Silveira (Foto: REUTERS/Mohamed Abdel-Ghany | Paulo Pinto/Agência Brasil | Rovena Rosa/Agência Brasil)
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247 - Os atritos entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, atingiram o ápice, de acordo com ministros do governo ouvidos pela coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo. A avaliação é que “não há clima para permanência de Prates e Silveira no governo” e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá que fazer uma escolha entre eles. De acordo com a reportagem, “a crise gerada em torno do pagamento dos dividendos extraordinários aos acionistas da Petrobras tem como causa principal a disputa entre ambos”. 

O presidente Lula deverá se reunir com Prates na tarde desta segunda-feira (11) para cobrar explicações sobre a expectativa dos investidores da Petrobrás em relação aos dividendos extraordinários. A controvérsia surgiu quando fontes ligadas ao Conselho da Petrobrás afirmaram que Prates e o diretor Sérgio Caetano teriam acordado com investidores para manter os ganhos dos acionistas, o que é negado por ambos. 

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O mercado reagiu de forma negativa à decisão de não efetuar o pagamento dos dividendos na semana passada, resultando em uma significativa venda de ações da Petrobrás. Isso culminou em uma desvalorização dos papéis da empresa, apesar de a estatal ter registrado um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões no ano passado, o segundo mais alto na história da companhia.

As propostas divergentes de Silveira e Prates em relação à distribuição de recursos aos acionistas agravaram a situação. Enquanto o presidente da Petrobrás defendeu o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários, ressaltando que isso não afetaria o plano de investimento da companhia, Silveira e seus conselheiros propuseram a criação de um fundo de reserva para reter os recursos. Com a vitória da segunda opção, apoiada por 6 dos 11 conselheiros, a discordância entre as lideranças se aprofundou.

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