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Cunha Lima quer renúncia de Dilma. Aécio pede cautela

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), pediu nesta quarta (1º) a renúncia da presidente Dilma Rousseff; ele afirmou que a nova pesquisa do Ibope revelando que apenas 9% dos brasileiros aprovam a gestão de Dilma mostra que o governo se deteriorou; para ele, a renúncia de Dilma seria "um gesto de grande espírito público" e "abreviação do sofrimento do país"; já o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves, pediu "toda cautela" sobre o assunto.

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247 - O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), pediu nesta quarta-feira (1º) a renúncia da presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que a nova pesquisa do Ibope revelando que apenas 9% dos brasileiros aprovam a gestão de Dilma mostra que o governo se deteriorou. Em sua opinião, inclusive, "não se pode dizer que existe governo". Sobre o tema, o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves, pediu "toda cautela". 

Após comentar que "a insatisfação dos brasileiros se converteu em revolta e gestos de intolerância, o senador disse que, neste momento, a renúncia de Dilma seria um gesto de grande espírito público". Isso, segundo Cássio Cunha Lima, "iria abreviar um longo e penoso caminho que o Brasil ainda irá percorrer".

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O tucano comentou que o governo está envolvido em vários escândalos e que hoje a imprensa anuncia mais um, desta vez envolvendo a Casa da Moeda, órgão responsável pela impressão do dinheiro que circula no país. Cássio Cunha Lima lembrou que existem, no âmbito do Poder Judiciário, várias ações contra a presidente que poderão levar à sua cassação. "Portanto, a nação aguarda de forma atenta e vigilante todos os desfechos dessas demandas no campo da justiça, seja ela justiça comum ou justiça Eleitoral. E, para que o Brasil tenha o seu sofrimento abreviado, renuncie, Dilma Rousseff".

AÉCIO: ESTAMOS FAZENDO O QUE A OPOSIÇÃO DEVE FAZER

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Questionado sobre o pedido de seu correligionário, Aécio afirmou que é uma "posição do líder que tem que ser respeitada". "Como presidente do PSDB, tenho tido toda cautela, inclusive nas discussões com o conjunto das oposições. Mas não é novidade para ninguém que há uma preocupação crescente. E essa preocupação não está apenas no campo oposicionista em relação às garantias de governabilidade que venhamos a ter. Vejo hoje setores do governo e do próprio PT extremamente preocupados, como disse, com a forma como vem se deteriorando rapidamente as condições mínimas da presidente da República de assumir a iniciativa", disse.

"Estamos fazendo aquilo que a oposição deve fazer, com absoluta serenidade, agindo junto ao Tribunal de Contas para que eventuais crimes sejam punidos; junto à Procuradoria Geral para que as investigações que devam ocorrer, ocorram, e também junto ao Tribunal Superior Eleitoral no sentido de que eventuais desvios ocorridos durante a campanha eleitoral sejam penalizados", complementou.

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Sobre a pesquisa Ibope, Aécio disse que "o governo do PT hoje paga o preço da irresponsabilidade com a qual conduziu o Brasil nos últimos anos". "O que há hoje de grave no Brasil é um sentimento de desânimo porque quando você olha para o governo não o encontra. O Brasil hoje tem um vácuo de poder que preocupa a todas as pessoas que acompanham o agravamento e a forma com que vem se deteriorando o quadro político e econômico no país", argumentou.

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