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Demóstenes: “Exijo ser investigado pelo STF"

Lder do DEM no Senado, Demstenes Torres sobe tribuna para rebater as acusaes de que concedeu favores a Carlinhos Cachoeira, o "professor"; "Apesar dos relacionamentos de amizade, nunca tive negcios com Cachoeira"

Demóstenes: “Exijo ser investigado pelo STF" (Foto: José Cruz/Agência Senado)
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247 com Agência Senado – No centro das atenções depois da prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) subiu à tribuna do Senado nesta terça-feira para se defender das acusações de que teria alguma parceria em ações ilícitas com Cachoeira, detido na operação Monte Carlo, da Polícia Federal. A PF enviou ao STF transcrições de 298 ligações telefônicas trocadas entre Demóstenes e Cachoeira entre fevereiro e agosto de 2011 – na média, 1,4 telefonema por dia. “Fala, professor, melhorou?”, era como Demóstenes se dirigia ao contraventor, seu amigo.

Em discurso no Plenário, o senador negou qualquer irregularidade em suas relações com Carlinhos Cachoeira. O senador disse que não está sendo investigado e que compareceu à tribuna do Senado apenas “por deferência aos senadores”. Depois de lembrar que um senador só pode ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Demóstenes disse que vai exigir que o caso seja apurado até as últimas consequências. “Exijo ser investigado pelo foro legal, o STF. Minha vida sempre foi um livro aberto e continuará sendo”, disse

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“O contato social não significa participação em seus afazeres ocultos”, defendeu-se o senador, que reiterou a relação de amizade com Cachoeira. “Nesta Casa, sempre me opus ao jogo. Atuei às claras no combate às causas costumeiramente tratadas nos subterrâneos. Apesar dos relacionamentos de amizade, nunca tive negócios com Carlos Cachoeira", afirmou.

O senador disse que não está sendo investigado ou acusado de nada e quem portanto, não estava no plenário para se defender, “até porque não existe do quê”. “Não há motivo. Tentam macular a minha dignidade e minha família usando os expedientes mais grosseiros, como vazamentos de diálogos”, protestou o senador.

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Defesa

Demóstenes lembrou que Cachoeira também foi participante ativo em outros setores da economia antes de entrar no ramo dos jogos. “Negócios considerados lícitos, inclusive laboratórios de Goiás”, disse. Sobre os presentes que recebeu de Cachoeira (um fogão e uma geladeira), o senador disse que foram dados em seu segundo casamento, celebrado no ano passado. “Podem grampear à vontade, não vão encontrar nada, isso não vai me intimidar. As escutas legais se revelam excelente objeto de investigação. Isso não dá o direito a ninguém de violar o sigilo telefônico.”

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