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Poder

Dilma: "Eu e Lula somos indissociáveis"

Em entrevista, a presidente garante que Lula não voltará em 2014, porque nunca saiu de seu governo; ela também bateu duro na oposição negou a saída de Guido Mantega do governo e disse que não reduzirá o número de ministérios; até do tomate ela falou: "teve queda de 16%"; sobre a mídia, a presidente propõe a regulamentação do setor, aborda a crise dos veículos impressos diante da internet e fala até da necessidade de um "pacto com a verdade"

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247 - Numa de suas raras entrevistas, concedida à jornalista Monica Bergamo, a presidente Dilma Rousseff, falou sobre vários temas. Da sucessão presidencial, em 2014, ao lobby do tomate, passando pelos boatos sobre a redução do número de ministérios e a substituição de Guido Mantega, na Fazenda.

Os principais trechos da entrevista, que será publicada amanhã na Folha de S. Paulo, você confere agora, no 247. Leia abaixo os principais pontos abordados pela presidente:

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Redução de ministérios

"Não acho que reduza custos. As medidas de redução de custeio, nós tomamos. Todas. E sabe o que acontece? Vão querer cortar os de Direitos Humanos, Igualdade Racial, Política para as Mulheres. São pastas sem a máquina de outros. Mas são fundamentais."

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Guido Mantega

"O Guido está onde sempre esteve: no Ministério da Fazenda. E vocês podem me matar, mas eu não vou falar de reforma ministerial."

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Inflação

"O IPCA deu 0,07% neste mês... E nós temos acompanhamento diário da inflação, tá? Hoje, deu menos de 0,02%, tá? Ela é cadente"

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Emprego

"Houve uma variação. Foi de 5,9% para 6%. É a margem da margem da margem (...) Em todo o primeiro mandato do Fernando Henrique Cardoso foram gerados 824.394 empregos. Eu, em 30 meses, gerei 4,4 milhões. Você vai me desculpar."

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Lobby do tomate

"Eu não sou dona de casa, não posso mais ir ao supermercado e não sei o preço do tomate. Mas sei a estatística do tomate. Teve uma queda, se não me engano, de 16%."

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Críticas da mídia

"Eu propus cinco pactos. E eu tenho um sexto, sabe? Que é o pacto com a verdade. Não é admissível o que se faz hoje no Brasil (...) O país, nessa conjuntura (referindo-se à crise internacional) mantém a estabilidade. Cumpriremos a meta de inflação pelo décimo ano consecutivo. Sabe em quantos o Fernando Henrique não cumpriu a meta? Em três dos quatro anos dele [o regime foi implantado no segundo mandato de FHC]"

Política fiscal

"A relação dívida líquida sobre o PIB nunca foi tão baixa (...) Como é que eu afrouxei o fiscal?"

Crescimento baixo

"O mundo cresce pouco. Nós não somos uma ilha. Você não está com aquele vento a favor que estava, não."

Reclamações dos empresários sobre retorno das concessões

"É da vida o empresário pedir mais, o governo pedir menos. Aí ganha no meio"

Estilo "duro demais" da presidente

"Ah, querida, eu exijo bastante. O que exijo de mim, exijo de todo mundo".

Regulamentação da mídia

"O que eu e Lula jamais aceitaremos é que se mexa na liberdade de expressão. Vou te dizer o seguinte: não sou a favor da regulação do conteúdo. Sou a favor da regulação do negócio."

Sobre Franklin Martins e Paulo Bernardo

Franklin deixou um legado importante. E vai ter mais discussão. A regulação em algum momento terá de ser feita. Mas ela não é igual ao que se pensou há três anos (...) Hoje, o que está em questão não é mais empresa jornalística versus telecomunicações, TV versus jornais. Hoje tem a internet. Tem um problema sério, nos EUA, no Brasil, para jornais escritos, revistas. Vai haver problema de concorrência da internet."

Sobre o Volta, Lula

"Eu e Lula somos indissocioáveis. Lula não vai voltar porque não saiu."

Sobre os adversários em 2014

"Não fica triste, mas sobre isso eu não ia responder não."

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