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      Dilma garante que crise não ameaça o Brasil

      Presidentefalou depois de reunio com o primeiro-ministro do Canad, Stephen Harper (foto), e disse que" a segunda vez que a crise afeta o mundo e pela segunda vez o Brasil no treme"; Dilma aproveitou para reiterar confiana no ministroWagner Rossi

      Rodolfo Borges avatar
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      A crise financeira que abala os mercados mundiais não ameaça o Brasil, garantiu a presidente Dilma Rousseff durante declaração à imprensa por ocasião da assinatura de atos com o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, no Palácio do Planalto.

      "É a segunda vez que a crise afeta o mundo e pela segunda vez o Brasil não treme", disse Dilma, destacando o mercado consumidor interno e a situação dos bancos, tanto nacionais quanto privados como pontos fortes no enfrentamento de instabilidades.

      Questionada pela Agência Estado se não estaria preocupada, respondeu: "Eu só estou com aquela preocupação que me faz não ser uma pessoa alheia à realidade, eu não acredito que o Brasil esteja ameaçado, mas tomaria todas as medidas para fortalecê-lo cada vez mais."

      A presidente disse considerar "graves" tanto o cenário nos Estados Unidos quanto na Europa. "O governo e os países dos Estados Unidos e da Europa têm de tomar providências, o que não está certo é que se percebe que não há política fiscal na Europa e nos Estados Unidos, não é possível o mundo achar, os países desenvolvidos acharem, que o mundo pode ficar contemplando de uma forma perplexa o que aconteceu na semana passada. A insensatez política não pode levar a que o mundo sofra as consequências", afirmou.

      A presidente disse ainda que considerou precipitada a avaliação feita pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, que, na última sexta-feira à noite, rebaixou a nota de risco dos Estados Unidos. "Podemos deixar claro que não compartilhamos com a avaliação precipitada e um tanto rápida, eu diria, não correta da agência que diminuiu o grau de valorização de crédito dos Estados Unidos", disse.

      Dilma afirmou que hoje o Brasil está mais forte para enfrentar a crise do que estava no início de 2009, final de 2008.

      Rossi

      A presidente voltou a defender hoje, publicamente, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, cuja pasta tem sido denunciada por suspeita de irregularidades. "Não há razão para ter qualquer questão em relação ao ministro Wagner Rossi", disse Dilma aos jornalistas. "Ele já tomou as medidas e estamos sem sombra de dúvidas reiterando a confiança no ministro.", afirmou.

      No último sábado, o então secretário-executivo do ministério, Milton Ortolan, se demitiu após a revelação da revista "Veja" de que um lobista atuava dentro do Ministério influenciando contratos e licitações. A oposição vem cobrando da presidente uma "faxina" no ministério de Rossi, nos moldes da que foi feita no Ministério dos Transportes. Mas ontem, o Palácio do Planalto já havia divulgado uma nota na qual a presidente já manifestava confiança no ministro.

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