Dilma lamenta morte de Jacob Gorender
"Foi com tristeza que recebi a notícia da morte do amigo e companheiro Jacob Gorender (...) Não teve medo das polêmicas intelectuais, assim como não teve medo de defender suas ideias, mesmo pagando o pior dos preços. Nós nos conhecemos presos no Dops, em São Paulo. Ele estava convalescente de torturas e foi conselheiro importante em um momento crucial na minha vida", disse a presidente em nota
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff lamentou hoje (11) a morte do historiador Jacob Gorender. O militante comunista morreu hoje (11), em São Paulo, aos 90 anos.
Em nota, a presidenta chama Gorender de "amigo e companheiro" e diz que o historiador "não teve medo de defender suas ideias, mesmo pagando o pior dos preços". Os dois se conheceram quando estavam presos no Dops (Departamento de Ordem Política e Social), em São Paulo, vítimas da repressão da ditadura militar. "Ele estava convalescente de torturas e foi conselheiro importante em um momento crucial na minha vida", diz o texto.
Dilma cita os livros O Escravismo Colonial e Combate nas Trevas, de Gorender, como "duas obras clássicas da historiografia brasileira".
Leia a nota:
Foi com tristeza que recebi a notícia da morte do amigo e companheiro Jacob Gorender. Autor de duas obras clássicas da historiografia brasileira, O Escravismo Colonial e Combate nas Trevas, Gorender foi um pensador do Brasil. Não teve medo das polêmicas intelectuais, assim como não teve medo de defender suas ideias, mesmo pagando o pior dos preços.
Nós nos conhecemos presos no Dops, em São Paulo. Ele estava convalescente de torturas e foi conselheiro importante em um momento crucial na minha vida.
Aos familiares, amigos e admiradores, deixo as minhas condolências e homenagens a este grande brasileiro.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil
