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      Dilma: "O Brasil está de luto. Perdemos um companheiro"

      Presidente Dilma Rousseff suspende todos os seus compromissos e divulgou uma nota sobre a tragédia; "O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro", disse ela; "Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência"

      Presidente Dilma Rousseff suspende todos os seus compromissos e divulgou uma nota sobre a tragédia; "O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro", disse ela; "Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência" (Foto: Leonardo Attuch)
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      Paulo Victor Chagas e Yara Aquino – Repórteres da Agência Brasil

      A presidenta Dilma Rousseff decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. Em nota oficial, ela disse que o Brasil inteiro está de luto e que o político era um exemplo de democrata e uma grande liderança política. “Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro”, afirmou.

      Em nota, Dilma disse que Campos e ela tiveram longa convivência no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante as campanhas presidenciais de 2006 e 2010 e durante o governo da presidenta. “Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência”.

      Ao prestar condolências aos familiares de todas as vítimas da tragédia, Dilma Rousseff disse que Campos foi um pai e marido exemplar. “Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida, e com os seus amados filhos. Estou tristíssima”, declarou, ainda na nota.

      O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, também lamentou o falecimento do candidato. Ele elogiou as características de Eduardo Campos e desejou força à esposa de Campos, Renata, e a toda família do político “por essa perda dolorosa”. “Tive o privilégio de conviver com ele no governo do presidente Lula e sua capacidade de trabalho, mas sobretudo, de fazer amigos, e sua capacidade de sedução, sempre foram marcas muito profundas de sua personalidade".

      Gilberto Carvalho antecipou em uma hora o retorno da Bolívia, onde participa nesta quarta-feira da abertura do Fórum de Participação Cidadã da União de Nações Sul-Americanas, conhecida como Unasul. Ele desembarca em Brasília às 19h.

      *Atualizada às 14h46 para inclusão dos dois últimos parágrafos

      Leia, abaixo, notícia anterior:

      247 - A presidente Dilma Rousseff suspendeu todos os seus compromissos de campanha e fará um pronunciamento nesta quarta-feira, sobre a morte de Eduardo Campos. Antes soltou nota sobre a tragédia.Leia abaixo:

      O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro.

      Neto de Miguel Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política, como deputado federal, ministro e governador  de Pernambuco, por duas vezes.

      Tivemos Eduardo e eu uma longa convivência no governo Lula, nas campanhas de 2006, 2010 e durante o meu governo.

      Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência.

      Foi um pai e marido exemplar. Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida,  e com  os seus amados filhos. Estou tristíssima.

      Decretei luto oficial de 3 dias em homenagem à memória de Eduardo Campos. Determinei  a suspensão da minha campanha por 3 dias.  

      Está cancelada a entrevista que seria concedida ao Jornal Nacional.

      Durante os três primeiros anos do governo Dilma, o PSB, de Campos, foi um dos principais aliados do governo Dilma.

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