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Dilma oferece cachaça de R$ 212 mil a Obama

Garrafa de Velho Barreiro cravejada de diamantes simboliza o reconhecimento da bebida pelos americanos como um produto genuinamente brasileiro, assim como o champagne tem origem exclusiva de uma regio da Frana

Dilma oferece cachaça de R$ 212 mil a Obama (Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação)

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247 – A presidente Dilma Rousseff desembarcou nos Estados Unidos com um presente bem generoso ao anfitrião Barack Obama. Ela entregará hoje ao presidente americano uma garrafa de cachaça brasileira Velho Barreiro cravejada de diamantes. Segundo informações da coluna da Mônica Bergamo, na Folha, o mimo, em edição limitada, custa R$ 212 mil. O gasto, segundo o governo, é justificado, já que o presente será para brindar o reconhecimento da bebida, pelos americanos, como um produto genuinamente brasileiro.

Como explica Mônica Bergamo, até agora, os rótulos das garrafas deveriam conter a expressão "Brazilian Rum", o que dificultava a diferenciação e o marketing do produto. A cachaça passa a ser considerada um produto tradicional e exclusivo do Brasil -assim como um espumante só é denominado champanhe se tiver origem na região de mesmo nome, na França.

A contrapartida será o ingresso no Brasil do Bourbon, o uísque de milho, como bebida típica dos EUA e não mais como Scotch.

De janeiro a novembro de 2011, foram exportados US$ 16 milhões de cachaça. Desse total, pouco mais de 10% foi vendido para os EUA.

Será a terceira vez que Dilma e Obama se encontram: a primeira foi em março do ano passado, quando o presidente dos EUA visitou o Brasil. A segunda, na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em setembro do ano passado.

Durante a reunião na Casa Branca na segunda-feira a agenda incluirá outros temas econômicos.

O comércio Brasil-EUA cresceu 120% nos últimos dez anos, chegando a US$ 60 bilhões em 2011. Isto equivale a 12,5% do intercâmbio brasileiro com o mundo. Entretanto, o volume é menor do que a relação Brasil-China, que alcança US$ 77 bilhões.

Dilma deve tocar em alguns pontos delicados das relações com o mercado americano: até agora os EUA não tomaram medidas para eliminar as barreiras que afetam o suco de laranja brasileiro, como determinado pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

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