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Dilma quer o fim da guerra no Banco do Brasil

De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, ela teria ordenado ao ministro Guido Mantega que escolha entre Aldemir Bendine, do BB, e Ricardo Flores, da Previ

Dilma quer o fim da guerra no Banco do Brasil (Foto: DIDA SAMPAIO/AGÊNCIA ESTADO)
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Na certeza de que as brigas na diretoria do Banco do Brasil poderão respingar no seu governo e afetar a credibilidade da instituição em um mercado sensível, a presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que ponha um fim às disputas alimentadas por grupos do PT que trabalham pelo controle do banco.

O Palácio do Planalto tem a informação de que as brigas internas na diretoria do BB alimentam os boatos sobre desavenças entre o ministro da Fazenda e seu secretário executivo, Nelson Barbosa. Este último foi chamado ontem pela presidente para uma conversa no Palácio da Alvorada. Assim como Mantega, ele recebeu um ultimato para pôr fim às brigas no BB.

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De acordo com um auxiliar da presidente, Dilma fica muito irritada toda vez que lê uma nota na imprensa a respeito da intensa disputa pelo poder dentro do BB porque, logo em seguida, aparece uma outra, sempre sobre possíveis desentendimentos entre Mantega e Barbosa.

Tudo isso num momento em que o Ministério da Fazenda mal se refez do desgaste da demissão do presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci, que saiu no rastro de suspeitas de envolvimento em um suposto esquema de desvio de dinheiro para paraísos fiscais. Sem ter o que dizer a respeito da demora na demissão de Denucci, visto que as denúncias eram de meses antes, Mantega jogou a culpa pela nomeação no PTB. Na avaliação de Dilma, foi uma resposta ruim.

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Segundo informações de bastidores do Planalto, as disputas no BB são puxadas pelo presidente da instituição, Ademir Bendine, e pelo presidente da Previ (fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil), Ricardo Flores, ambos do PT. Os dois foram escolhidos para os cargos por Mantega. Vivem um processo de briga, cada um temendo levar uma rasteira do outro.

Pela ordem dada por Dilma, o ministro terá de mandá-los se entender. Se isso não ocorrer, deverá optar por um dos dois. Por enquanto, Bendine tem certa vantagem em relação a Flores.

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Na transição do governo Lula para o de Dilma Rousseff, Flores foi escolhido para substituir Sérgio Rosa, petista oriundo das alas sindicais que chegou a ser cotado para coordenador de campanha da então candidata a presidente, em 2010. Mas Rosa foi parar na Brasilprev.

Flores não era o preferido de Rosa nem de Bendine, que defendia o nome de Paulo Caffarelli, então vice-presidente de Negócios e Varejo do BB. Mas, na época, Marina Mantega, filha do ministro da Fazenda, foi acusada de tráfico de influência junto a Caffarelli. Mantega teve de escolher Flores.

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De 2004 para cá, Bendine é o presidente que ficou mais tempo à frente do BB. O que joga a favor dele é que a instituição tem registrado elevados lucros nos últimos anos. Além disso, muitos veem Bendine com a força certa em outra disputa, a travada pelo PT com o PMDB. É ele que tem contido as tentativas de avanço de peemedebistas sobre o BB.

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