Dilma se abre e elogia Wagner, Berzoini e Ciro
Em entrevista publicada nesta sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff falou sobre as crises política e econômica; disse que dois de seus ministros, Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, "abriram o governo"; em relação ao vice Michel Temer, disse que ele jamais perdeu sua confiança; questionado sobre Eduardo Cunha, afirmou que se o STF decidir afastá-lo, será uma "decisão tomada"; sobre o golpismo tucano, liderado pelo senador Aécio Neves, ela demonstrou tranquilidade e afirmou que a ação no TSE será superada, assim como o processo de impeachment na Câmara, por falta de fundamento jurídico; em relação a 2018, ela não falou da candidatura Lula, mas elogiou Ciro Gomes: "Companheiro Ciro. Eu gosto do Ciro. Ele tem direito"
247 – Em entrevista concedida ao portal Uol nesta sexta-feira (leia aqui), a presidente Dilma Rousseff falou sobre as crises política e econômica.
Na articulação política, ela disse que dois de seus ministros, Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, "abriram o governo". Em relação ao vice Michel Temer, disse que ele jamais perdeu sua confiança.
Questionado sobre Eduardo Cunha, afirmou que se o STF decidir afastá-lo, será uma "decisão tomada".
Sobre o golpismo tucano, liderado pelo senador Aécio Neves, ela demonstrou tranquilidade e afirmou que a ação no TSE será superada, assim como o processo de impeachment na Câmara, por falta de fundamento jurídico.
Em relação a 2018, ela não falou da candidatura Lula, mas elogiou Ciro Gomes: "Companheiro Ciro. Eu gosto do Ciro. Ele tem direito".
Confira, abaixo, alguns trechos:
Alta do dólar – "Desde o início de janeiro enfrentamos um momento de grande instabilidade econômica, com queda no preço do petróleo, uma instabilidade no mercado de ações chinês. É público e notório. Subir ou descer o dólar pode ser momentâneo. A gente tem visto isso. Ele vai, ele volta."
Ajuste fiscal e CPMF – "Tem de ter CPMF. Tem de ter CPMF, DRU, aprovação da JCP, que é [imposto sobre] juros sobre capital próprio e ganhos de capital. Ou isso ou a extrema dificuldade. Nós teremos necessariamente de fazer como todos os países do mundo: redução de gastos com aumento de receitas."
Gestão Eduardo Cunha na Câmara – "A única coisa que eu desejo é não avaliá-lo, mas é dizer o seguinte: acho que nessa retomada e nessa reabertura da Câmara o que nós queremos, o que o país quer, é fazer com que ocorra o trânsito das medidas necessárias à estabilidade fiscal e à recuperação da economia. Que todo o Congresso tenha maior fluidez neste ano. Nós precisamos de um esforço maior. Fizemos um esforço ano passado, mas este ano precisa de mais."
Processo de impeachment – "A minha expectativa é que esse caso se encerre. Tenho absoluta certeza que não tem fundamento no meu processo de impeachment. Quanto mais rápido acabar, melhor. E respeitando a legalidade das decisões."
Atuação de Jaques Wagner e Ricardo Berzoini – "Os 2 foram muito bem sucedidos. Abriram o governo. Dialogaram mais. Ajudaram o governo. O que você quer que uma área de articulação política faça? Nós queremos que ela se jogue mais, que o governo seja capaz de se abrir mais para discussão, para o debate."
Ação no TSE – "Vou te falar como é que foi. No início, a avaliação era que o processo mais grave era do TCU. Aí, em outra época, foi para o TSE. Voltou para o TCU. Agora está no TSE outra vez? Depois será o quê? O que será que vem depois?"
Relação com Michel Temer – "A minha reação é que eu não entendi a carta. Depois, conversei com o vice-presidente Michel e disse a ele que eu jamais deixei de confiar nele."
Candidatura Ciro – "Companheiro Ciro. Eu gosto do Ciro. Ele tem direito. É cidadão brasileiro."
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