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Dilma: Se eu não tivesse vencido em 2014, as coisas estariam piores

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Dilma Rousseff é questionada se se arrepende de ter vencido a última eleição presidencial; "Nem por um momento. Se eu não tivesse vencido, as coisas estariam piores agora. Nós já teríamos um pacote de austeridade e privatizações como o do [presidente Mauricio] Macri, na Argentina", diz; pela primeira vez, ela descreve seus sentimentos no dia que a Câmara votou pela admissibilidade do processo de impeachment, em abril: "Foi um caleidoscópio de lembranças. Senti tristeza, desespero e indignação"; Dilma, que foi presa por resistir e lutar contra a ditadura militar, relata que "todos os dias são difíceis", mas que "este não foi o pior ano" da sua vida; "De jeito nenhum"

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Dilma Rousseff é questionada se se arrepende de ter vencido a última eleição presidencial; "Nem por um momento. Se eu não tivesse vencido, as coisas estariam piores agora. Nós já teríamos um pacote de austeridade e privatizações como o do [presidente Mauricio] Macri, na Argentina", diz; pela primeira vez, ela descreve seus sentimentos no dia que a Câmara votou pela admissibilidade do processo de impeachment, em abril: "Foi um caleidoscópio de lembranças. Senti tristeza, desespero e indignação"; Dilma, que foi presa por resistir e lutar contra a ditadura militar, relata que "todos os dias são difíceis", mas que "este não foi o pior ano" da sua vida; "De jeito nenhum" (Foto: Ana Pupulin)
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247 – A presidente eleita e deposta pelo impeachment Dilma Rousseff acredita que, se não tivesse vencido a eleição de 2014, a situação do País estaria pior hoje. A análise foi feita em entrevista ao jornal britânico The Guardian, publicada neste sábado 24.

Questionada se se arrepende de ter vencido a disputa contra Aécio Neves (PSDB), ela responde: "Nem por um momento. Se eu não tivesse vencido, as coisas estariam piores agora. Nós já teríamos um pacote de austeridade e privatizações como o do [presidente Mauricio] Macri, na Argentina".

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Pela primeira vez, Dilma descreve seus sentimentos no dia em que a Câmara votou pela admissibilidade do processo de impeachment, na sessão de 17 de abril desse ano. "Foi um caleidoscópio de lembranças. Senti tristeza, desespero e indignação", afirma.

Ela também recorda a reação do ex-presidente Lula, que estava junto com ela no momento. "Ele chorou e me abraçou. Ele disse 'chore, Dilma, chore!' Mas eu não choro quando estou sentida. Não é assim que eu sou", conta.

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Dilma comenta o episódio em que o deputado Jair Bolsonaro dedica seu voto pelo impeachment ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi, órgão de repressão durante a ditadura militar e um dos torturadores de Dilma. "Eu fiquei chocada que ele pudesse dizer isso no Congresso", disse a ex-presidente.

Ainda em referência à ditadura, ela relata "todos os dias são difíceis", em alusão ao período posterior ao seu afastamento, mas ressalta que "este não foi o pior ano" da sua vida. "De jeito nenhum", atesta.

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Como já disse em outras ocasiões, Dilma reforçou que o fato de ser mulher ajudou nesse processo. "O fato de eu ser a primeira mulher presidente foi significante para o que aconteceu comigo. É difícil de quantificar, não era 100% por causa disso, mas era um componente", acredita. "Acho que será mais fácil para a próxima presidente", espera.

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