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Dino vai integrar equipe de transição de Lula e fala em 'remover rapidamente o entulho bolsonarista'

"O entulho que me refiro é a legislação belicista e a ideologização das polícias, que acabaram em tragédias", afirma o senador eleito, cotado para o Ministério da Justiça

Flávio Dino (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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247 - O ex-governador e senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), vai integrar a equipe de transição do novo governo federal, liderada pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dino vai coordenar a área de Justiça e Segurança Pública. "O Alckmin me informou do desejo de Lula de que eu ajude a coordenar as áreas de Justiça e Segurança Pública, áreas em que tenho dedicação profissional. Vou contribuir durante a transição para que o entulho bolsonarista possa ser removido rapidamente", disse Dino em entrevista ao UOL News, nesta terça-feira (8). 

"O entulho que me refiro é a legislação belicista e a ideologização das polícias, que acabaram resultando em tragédias. Tivemos agora ataques mostrando que chegou a hora da lei se impor. É uma tarefa do governo trazer a polícia para o território da legalidade. Isso envolve uma série de medidas administrativas", explicou.

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De acordo com ele, as medidas que devem ser revistas envolvem a revogação de leis, recadastramento de portes de armas por civis e a implantação de medidas visando estimular o desarmamento da população. Ele deverá viajar a Brasília nesta terça-feira para se reunir com Alckmin e outros membros da equipe de transição do governo eleito.

Antes de ser eleito para os cargos de deputado, governador e senador, Flávio Dino foi juiz federal [período em que chegou a presidir a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajuf), principal entidade de classe da magistratura] e trabalhou como assessor no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também tem o nome cotado para assumir o Ministério da Justiça no governo Lula. 

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Questionado sobre a possibilidade de ser indicado por Lula para uma vaga no Supremo, Dino afirmou que não possui esta pretensão. "Em 2006 fiz a opção de largar 12 anos de magistratura para ser político e estou muito confortável. Nunca me coloquei esse questionamento. No mundo prático isso não existe. Fico honrado, é um reconhecimento, mas não é um projeto, um pleito, um sonho, nada desse tipo. Estou muito bem na política", afirmou. 

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