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      "É difícil que Dilma se torne refém do Congresso"

      Quem garante é Carlos Araújo, ex-marido e conselheiro informal da presidente Dilma Rousseff, que contesta a força de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados; "O confronto, me parece, está aberto, mas Cunha não vai conseguir contentar a todos os seus aliados permanentemente. Então, já começaram as divisões na base oposicionista", disse ele, em entrevista ao jornalista Flávio Ilha; "A liderança de Cunha, apesar de aparentemente forte, é frágil"; ao falar sobre 2018, Araújo disse ter certeza de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) não será candidato; "Geraldo Alckmin será o escolhido do campo oposicionista", afirmou, prevendo um embate com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

      Quem garante é Carlos Araújo, ex-marido e conselheiro informal da presidente Dilma Rousseff, que contesta a força de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados; "O confronto, me parece, está aberto, mas Cunha não vai conseguir contentar a todos os seus aliados permanentemente. Então, já começaram as divisões na base oposicionista", disse ele, em entrevista ao jornalista Flávio Ilha; "A liderança de Cunha, apesar de aparentemente forte, é frágil"; ao falar sobre 2018, Araújo disse ter certeza de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) não será candidato; "Geraldo Alckmin será o escolhido do campo oposicionista", afirmou, prevendo um embate com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Leonardo Attuch)
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      247 – O advogado Carlos Araújo, ex-marido e conselheiro informal da presidente Dilma Rousseff, garante que ela não se tornará refém de um Congresso dominado pela agenda conservadora do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

      "O confronto, me parece, está aberto, mas Cunha não vai conseguir contentar a todos os seus aliados permanentemente. Então, já começaram as divisões na base oposicionista", disse ele, em entrevista ao jornalista Flávio Ilha, do jornal O Globo. "A liderança de Cunha, apesar de aparentemente forte, é frágil".

      Apesar da crítica, Araújo reconheceu as dificuldades do governo Dilma no Congresso. "E Eduardo Cunha pode fazer seus estragos sim, mas só no âmbito do Congresso. O problema que começa a ser amplamente percebido é que não se pode viver de coisas pontuais, não se pode mudar as normas do país, a Constituição, de dois em dois anos", afirmou.

      Araújo apontou ainda o descontentamento crescente de setores do PSDB, com a adesão dos tucanos à agenda de Cunha. "O PSDB criou o fator previdenciário. Agora vai lá e acaba com o fator previdenciário. E amanhã ou depois faz o que caso volte a ser governo? O Arnaldo Madeira e o Alberto Goldman estão pedindo coerência ao partido".

      Ao falar sobre 2018, Araújo disse ter certeza de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) não será candidato novamente à presidência da República. "Na minha opinião, Geraldo Alckmin será o escolhido do campo oposicionista", afirmou. "Não dá para excluir o José Serra, pelo seu passado, sua experiência, mas acredito que o embate será mesmo com o Alckmin". 

      No campo governista, diz ele, há um único candidato: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O confronto vai ser com o Lula. Mesmo com o desgaste profundo do PT e do governo".

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