Eleição de Renan pode coincidir com ação penal
Se o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidir apresentar denúncia contra o parlamentar sobre inquérito que corre no STF por suspeitas de enriquecimento ilícito e uso de documento falso, senador responderá com réu
247 – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pode esperar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) assumir a presidência do Senado para o transformar em réu em um processo que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2007, o STF abriu um inquérito para investigar suspeitas de enriquecimento ilícito, uso de documento falso, prevaricação e crimes financeiros atribuídos a Renan.
Se Gurgel decidir apresentar denúncia contra o parlamentar, o inquérito será transformado em ação penal. A manifestação é aguardada desde fevereiro de 2012 e agora pode coincidir com a nova eleição no Congresso, marcada para 1º de fevereiro.
A investigação sobre o caso voltou à tona ontem após reportagem do jornal “Folha de S. Paulo”. Na época, foi descoberto que as contas da jornalista Mônica Veloso, com quem Renan teve uma filha, eram pagas por Cláudio Gontijo, um lobista da empresa Mendes Júnior. Renan alegou na defesa que o dinheiro vinha de suas rendas agropecuárias e apresentou documentos para justificar o faturamento de R$ 1,9 milhão em quatro anos. A PF apontou que as notas eram falsas e o escândalo o derrubou da presidência do Senado.
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