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Eliane vê "ranço bolivariano" na lei da fidelidade

Segundo a colunista, "tiro de canhão", dado para favorecer a "rainha" Dilma Rousseff, virou "tiro no pé" do PT

Eliane vê "ranço bolivariano" na lei da fidelidade
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247 - O projeto de lei que regula os partidos e fortalece a fidelidade partidária tem, na visão da colunista Eliane Cantanhêde, um ranço bolivariano. Leia abaixo:

Tiro de canhão, tiro no pé

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BRASÍLIA - A semana passada foi de crise e esta será de sorrisos e salamaleques, mas a crise continua.

O grande problema não é de forma e de retórica apenas, mas sim de conteúdo. Logo, a crise só acaba com o fim de seus dois pivôs.

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São eles um projeto que visa aniquilar uma candidatura e enfraquecer a oposição em favor da reeleição da presidente e outro que dá ao Congresso poder de veto em decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (Supremo Tribunal Federal!). Seria cômico, não fosse trágico.

Até casuísmos têm limite, e o Congresso aprovar a lei pró-Dilma e anti Marina a um ano e pouco da eleição tem um ranço "bolivariano" incompatível com o Brasil. As regras não favorecem o rei (ou a rainha)? Mudem-se as regras!

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E o projeto de emenda constitucional aprovado em minutos pela CCJ da Câmara para atacar e retaliar o Supremo é de uma violência e de uma irresponsabilidade poucas vezes vistas na democracia deste país.

Uma ousadia sem tamanho, iniciada por um parlamentar do partido do governo e encaminhada alegremente (ou seria o oposto, raivosamente?) pelos que não se conformam com a independência e a lisura do Supremo no julgamento do mensalão. A corte suprema não se rendeu ao poder? Puna-se a corte!

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Ao se reunirem amanhã, distribuindo sorrisos e amabilidades diante das câmeras, o ministro Gilmar Mendes e os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves e Renan Calheiros, darão mostras de civilidade e responsabilidade. Mas o problema transcende a eles.

O que Lula, Dilma, o PT e parte do PMDB não percebem é que, radicalizando, fortalecem o outro lado e a ideia de um bloco alternativo ao projeto Lula-Dilma.

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Os dois projetos e a crise criaram o ambiente perfeito para um acordo de cavalheiros (e de damas) entre Aécio, Eduardo Campos, Marina e seus seguidores. Seriam tiros de canhão, viraram um tiro no pé do PT.

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