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      Em carta ao Senado e ao povo brasileiro, Dilma apoiará o plebiscito

      Carta com mensagem aos senadores e ao povo brasileiro que a presidente eleita Rousseff pretende apresentar até a próxima quarta-feira (10) deverá versar principalmente em torno da defesa de um plebiscito pela realização de novas eleições; "Darei apoio integral à iniciativa de convocação de um plebiscito, com o objetivo de definir a realização de novas eleições e a reforma política no país", diz trecho do documento; "Nós queremos vencer no Senado e na história. A carta dá um caminho de uma transição, de uma saída para o país", destacou

      Brasília - DF, 04/05/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista para BBC Londres no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Paulo Emílio)
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      247 - A carta com uma mensagem aos senadores e ao povo brasileiro que a presidente eleita Rousseff pretende apresentar até a próxima quarta-feira (10) deverá versar principalmente em torno da defesa da realização de um plebiscito pela realização de novas eleições. "Darei apoio integral à iniciativa de convocação de um plebiscito, com o objetivo de definir a realização de novas eleições e a reforma política no país", diz um trecho do documento.

      A realização de novas eleições é desejada pela maioria da população (62%), segundo pesquisa realizada pelo Datafolha. "Que o povo se manifeste, não só através de pesquisas de opinião, mas por meio do voto popular sobre a antecipação das eleições e reforma política", disse Dilma em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

      "Nós queremos vencer no Senado e na história. A carta dá um caminho de uma transição, de uma saída para o país", disse em referência ao julgamento do processos de impeachment pelo plenário do Senado que deverá ocorrer ainda este mês.

      Segundo ela, por conta da atual crise política, "estão tratando o presidencialismo como se parlamentarismo fosse. O parlamentarismo permite o voto de desconfiança. No presidencialismo, o impeachment sem crime, é golpe", afirmou. .Dilma também disse ter chegado ao poder por meio de uma eleição legítima, com 54,5 milhões de votos. "Ninguém, nem o impeachment, transformará Temer num presidente legítimo. E ele vai carregar essa pecha até o fim", ressaltou. alfineta.

      Dilma também observou que o PT precisa reconhecer os erros que cometeu e realizar uma autocrítica. Ela também voltou anegar as acusações caixa 2 na campanha eleitoral de 2010 e disse que deputado afastado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PDB-RJ) ainda possui "tentáculos" o bastante para influenciar muitos parlamentares na Casa. "Temer (vice-presidente em exercício Michel Temer) nunca controlou nada, é o Cunha".

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