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Em nota, Michel Temer nega ter agido para obstruir a Justiça

O Palácio do Planalto classificou como "informações falsas" as acusações feitas contra presidente Michel Temer nas delações premiadas do grupo JBS; "Todo o recurso recebido para a campanha foi oficial", acrescentou a assessoria; em delação premiada, Ricardo Saud, diretor da J&F (holding da JBS), cita repasse de R$ 15 milhões em vantagens indevidas para a campanha à vice-presidência em 2014 e para atuar em favor do grupo empresarial

Presidente Michel Temer 12/04/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Gisele Federicce)
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Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil*

O Palácio do Planalto classificou como "informações falsas" as acusações feitas contra presidente Michel Temer nas delações premiadas do grupo JBS.

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Em delação premiada, Ricardo Saud, diretor de Relações Internacionais da J&F (holding da JBS), cita repasse de R$ 15 milhões em vantagens indevidas para a campanha à vice-presidência em 2014 e para atuar em favor do grupo empresarial.

"Todo o recurso recebido para a campanha foi oficial", acrescentou a assessoria.

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Nos depoimentos divulgados hoje, os delatores da J&F afirmaram que a empresa destinou mais de R$ 500 milhões para ajudar a eleger governadores, deputados estaduais, federais e senadores. De acordo com Saud, o total em dinheiro repassado por meio de "pagamentos dissimulados" alimentou as campanhas de 1.829 candidatos. Desses, 179 se elegeram deputados estaduais em 23 unidades da Federação e 167, deputados federais por 19 partidos.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), em encontro no Palácio do Jaburu com Joesley Batista, Temer deu aval para que ele continuasse a pagar uma espécie de mesada ao ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Funaro, ambos presos, para que continuassem em silêncio. O áudio da conversa, gravada por Joesley, foi disponibilizado ontem (18). Após a divulgação, o presidente Michel Temer e assessores ouviram a gravação e avaliaram que o conteúdo da conversa não incrimina o presidente, criando um clima de alívio no Planalto.

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Hoje, após a quebra do sigilo das delações, o presidente e os assessores passaram o dia em reuniões.

*Colaborou Kariane Costa, da Rádio Nacional

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