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Em novo dia de protestos, surge Frente por Direitos Humanos

Um grupo de manifestantes protestou na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados durante audiência da tarde desta quarta-feira, levando o presidente da comissão, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), a deixar a sala; minutos antes, parlamentares contrários à presidência do pastor lançaram a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos

Em novo dia de protestos, surge Frente por Direitos Humanos (Foto: José Cruz/ABr)
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Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Um grupo de manifestantes protestou na porta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Com gritos e palavras de ordem, os manifestantes reclamaram por terem sido impedidos de entrar no local e acompanhar as discussões. Houve empurra-empurra.

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A reunião da comissão ocorre pouco depois de ter sido lançada, na manhã de hoje (20), a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, com o objetivo de assegurar espaço político para a discussão de temas ligados à diversidade e às minorias, pautados pelos movimentos sociais.

Para os parlamentares que integram a iniciativa, com a nomeação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos, o debate ficou inviabilizado na comissão oficial da Câmara dos Deputados.

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Frente

A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, lançada hoje (20), na Câmara dos Deputados, será um espaço político para assegurar a discussão de temas ligados à diversidade e às minorias, pautados pelos movimentos sociais e pelas populações historicamente excluídas. Segundo parlamentares que integram a iniciativa, com a nomeação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa Legislativa, esse debate ficou inviabilizado.

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A deputada Erica Kokay (PT-DF) enfatizou que a frente contará com uma estrutura horizontalizada e funcionará como um canal de diálogo com os movimentos sociais dentro do Congresso Nacional. "Ela é um instrumento dentro da Câmara para que possamos levar adiante a luta em defesa dos direitos da pessoa humana, porque hoje a comissão não cumpre essa função", disse, em um auditório lotado com representantes de movimentos sociais, lideranças religiosas e parlamentares de vários partidos.

A deputada acrescentou que a frente parlamentar não substitui a Comissão de Direitos Humanos, na medida em que "não tem estrutura, nem poder, por exemplo, para apreciar matérias legislativas".

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Outro integrante da frente, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), explicou que a atividade do organismo será dividida em oito áreas temáticas, entre elas defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, dos povos indígenas e da população LGBT.

"Uma frente não aprova projeto de Lei, não relata, mas pode colaborar com o relatório de projetos nas comissões. A frente pode ajudar, por exemplo, um deputado a relatar um projeto que defenda os direitos de uma minoria, seja na Comissão de Direitos Humanos, na de Seguridade Social e Família ou na de Educação", acrescentou.

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Antes do lançamento da frente, o deputado Wyllys informou que vai entrar com uma representação criminal na Justiça contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara por causa de um vídeo, segundo ele, divulgado em redes sociais por um assessor de Feliciano.

Edição: Denise Griesinger

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