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"Esse documento não é a chegada. É um ponto de partida", diz Mercadante sobre diretrizes de governo da chapa Lula-Alckmin

O ex-ministro, coordenador da formulação do plano de governo de um eventual terceiro governo Lula, afirmou que o combate à fome a à miséria é a "prioridade absoluta"

Aloizio Mercadante (Foto: Reprodução)
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247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo, afirmou nesta terça-feira (21), no lançamento das diretrizes de governo da chapa Lula-Alckmin (PT/PSB).

"Esse documento não é a chegada. É um ponto de partida, e tem que ser compreendido como ponto de partida. Esse documento é um convite a todos aqueles que querem participar, debater e ajudar a reconstruir esse país. Portanto é um documento que está aberto a todo tipo de contribuição", declarou.

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Foi lançado um site para que a sociedade civil contribua com propostas para o plano de governo. "É um processo em que nós queremos ouvir a sociedade. Isso é a cara da história do presidente Lula, do governo Lula, do governo Dilma e da história que nós representamos nesse momento. Nosso programa de governo não é coisa só de técnicos, acadêmicos, de cima para baixo. Ninguém está aqui para escrever um livro e achar que aquilo resolve. Estamos construindo, é um trabalho de engenharia política".

As diretrizes, que segundo Mercadante "asseguram princípios fundamentais que permitiram esse pacto histórico desses partidos (PT, PSB, PCdoB, PV, Psol, Rede e Solidariedade)", tem seis compromissos centrais: 1) a restauração das condições de vida da população brasileira, que é uma marca dos governos Lula; 2) a defesa da igualdade, da democracia, da soberania e da paz; 3) o desenvolvimento econômico com estabilidade de combate à carestia; 4) a justiça social e inclusão com direitos, trabalho, renda e segurança alimentar; 5) os direitos humanos, pela cultura e pelo reconhecimento da diversidade; 6) a sustentabilidade socioambiental e o enfrentamento da crise climática".

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O combate à fome, de acordo com Mercadante, é "prioridade absoluta". "Isso não pode continuar no Brasil. E se alguém vai enfrentar isso, é o presidente Lula, porque a fome para ele não é uma categoria analítica, é uma experiência de vida. Ele sabe exatamente o que é chegar ao final do dia e ter uma criança que não comeu ou alguém que não comeu. Temos isso como prioridade absoluta de todo o nosso desenho".

Na questão internacional, o plano é recolocar o Brasil como protagonista da geopolítica. "Estamos vendo uma América Latina cada vez mais progressista. E não tem um chefe de Estado desses novos governos populares que não queira estar com o Lula e que não esteja olhando decisivamente para o resultado da eleição no brasil. O brasil vai mudar a América Latina e a América do Sul e vai mudar a geopolítica internacional, porque nós vamos ter um governo comprometido com o enfrentamento da crise climática, na linha de frente da defesa da Amazônia e em uma política de integração regional, porque nós não teremos força no planeta se não estivermos integrados regionalmente. Isso é o que o mundo democrático civilizado espera do Brasil, e espera muito. O tema da soberania e da integração regional é muito importante".

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