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Estratégia de Temer será retardar processo que julga a chapa

Uma das alternativas que segmentos da base aliada consideram como uma saída honrosa para Michel Temer é a cassação pelo TSE e a decisão do presidente de não recorrer; por enquanto, no entanto, o Planalto não considera essa hipótese; "Não existe isso. O presidente vai usar todos os recursos a sua disposição, seja no TSE, seja no Supremo Tribunal Federal", disse um auxiliar palaciano à Agência Reuters; Planalto trabalha com a possibilidade de um dos ministros pedir vistas do processo, o que ajudaria a arrastar a decisão e dar tempo de uma reação ao governo; no entanto, aliados avaliam que isso pode ser mais um sinal ruim para o governo, uma demonstração de fraqueza

Uma das alternativas que segmentos da base aliada consideram como uma saída honrosa para Michel Temer é a cassação pelo TSE e a decisão do presidente de não recorrer; por enquanto, no entanto, o Planalto não considera essa hipótese; "Não existe isso. O presidente vai usar todos os recursos a sua disposição, seja no TSE, seja no Supremo Tribunal Federal", disse um auxiliar palaciano à Agência Reuters; Planalto trabalha com a possibilidade de um dos ministros pedir vistas do processo, o que ajudaria a arrastar a decisão e dar tempo de uma reação ao governo; no entanto, aliados avaliam que isso pode ser mais um sinal ruim para o governo, uma demonstração de fraqueza (Foto: José Barbacena)
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Reuters - Enquanto aliados e oposicionistas começam a planejar cenários pós governo Temer, o próprio presidente se recusa, ao menos por enquanto, a ceder as pressões para aceitar um eventual resultado negativo na cassação da chapa presidencial pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pretende lutar pelo cargo, disseram à Reuters fontes próximas do peemedebista.

Uma das alternativas que segmentos da base aliada consideram como uma saída honrosa para Michel Temer é a cassação pelo TSE e a decisão do presidente de não recorrer. Por enquanto, no entanto, o Planalto não considera essa hipótese.

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"Não existe isso. O presidente vai usar todos os recursos a sua disposição, seja no TSE, seja no Supremo Tribunal Federal", disse um auxiliar palaciano.

O Planalto trabalha com a possibilidade de um dos ministros pedir vistas do processo, o que ajudaria a arrastar a decisão e dar tempo de uma reação ao governo. No entanto, aliados avaliam que isso pode ser mais um sinal ruim para o governo, uma demonstração de fraqueza.

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Além disso, não há garantias sobre como vão agir os ministros. O Planalto ainda considera que há saldo favorável e contabiliza apenas três dos sete ministros como certamente contrários a Temer. "Mas se sabe que, com a mudança na conjuntura, os ministros vão sofrer muita pressão", disse uma fonte palaciana.

Um peemedebista próximo a Temer afirma que o presidente descarta totalmente a renúncia e confirma que irá brigar pelo mandato no TSE. Mas admite que as coisas podem mudar a depender da reação da base ao resultado na Justiça Eleitoral.

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"Se ele perder a base, aí as coisas podem mudar. Mesmo assim, tem que ter uma porta de saída, alguma negociação que dê segurança a ele", disse o peemedebista.

A sessão no TSE que deve começar a definir o futuro do presidente está marcada para o dia 6 de junho. Até lá, os principais partidos da base aliada --PSDB e DEM-- decidiram recolher as armas e suavizar os movimentos que miram uma sucessão de Temer, mas isso não significa que tenham mudado de ideia.

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