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      FHC condena voto tucano contra ajuste fiscal

      Cético quanto ao fator previdenciário, criado em seu governo (em 1999), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso critica com veemência apoio de deputados e senadores do PSDB que se posicionam a favor da extinção da medida; "Acabar com o fator previdenciário ou diminuir as exigências de idade e tempo de trabalho como foi feito ­agrava a situação fiscal e, a médio prazo, o custo cairá no bolso do povo. Na campanha de 2014, o PSDB prometeu substituir o fator previdenciário por outro mecanismo, o que seria razoável. O PSDB votar como votou abala seu prestígio, embora em camadas de menor peso eleitoral", diz o tucano

      Cético quanto ao fator previdenciário, criado em seu governo (em 1999), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso critica com veemência apoio de deputados e senadores do PSDB que se posicionam a favor da extinção da medida; "Acabar com o fator previdenciário ou diminuir as exigências de idade e tempo de trabalho como foi feito ­agrava a situação fiscal e, a médio prazo, o custo cairá no bolso do povo. Na campanha de 2014, o PSDB prometeu substituir o fator previdenciário por outro mecanismo, o que seria razoável. O PSDB votar como votou abala seu prestígio, embora em camadas de menor peso eleitoral", diz o tucano (Foto: Romulo Faro)
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      247 - Cético quanto ao fator previdenciário, criado em seu governo (em 1999), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso critica com veemência o apoio de deputados e senadores do PSDB que se posicionam a favor da extinção da medida. 

      "Acabar com o fator previdenciário ou diminuir as exigências de idade e tempo de trabalho como foi feito ­agrava a situação fiscal e, a médio prazo, o custo cairá no bolso do povo. Na campanha de 2014, o PSDB prometeu substituir o fator previdenciário por outro mecanismo, o que seria razoável. O PSDB votar como votou abala seu prestígio, embora em camadas de menor peso eleitoral", diz o tucano.

      Em entrevista publicada no site do jornal O Estado de São Paulo neste sábado (6), FHC critica ainda o apoio dos tucanos ao fim da reeleição para cargos do Executivo (presidente da República, governadores e prefeitos), medida também implantada no seu governo. "Eu continuo favorável a ela (à reeleição) e não creio que o tempo de experiência tenha sido suficiente para invalidá-la".

      Um dos tucanos simpáticos ao fim da reeleição é o atual presidente do PSDB, senador Aécio Neves, possível candidato à presidência da República mais uma vez em 2018.

      Sobre o clima de desunião entre os tucanos, FHC diz que o PSDB a impressão de desunião se dá nas proximidades de eleições presidenciais "porque seu partido não tem dono".

      "A imagem de um PSDB desunido aparece toda vez que estamos próximos a uma disputa eleitoral ou quando há ansiedade diante de um grande impasse. Por que isso e por que não com referência a outros partidos? Provavelmente porque o PSDB não tem dono e desde sua fundação contou com quadros de projeção nacional. Este é o lado positivo da resposta, mas há outros."

      Questionado sobre como aproveitar o momento de crise pelo qual passa o PT, o ex-presidente tucano prega cautela nas votações de matérias do governo no Congresso, "para não votar contra tudo que é do governo", mas pondera que a oposição não pode perder as oportunidades de "denunciar o oportunismo do PT".

      "É compreensível que haja hesitação: votar contra tudo que vem do governo do PT, como este fez quando éramos governo, ou manter a coerência? Para mim não há dúvidas: é manter a coerência, denunciando, ao mesmo tempo, o oportunismo do PT. Este nos acusava de neoliberais, quando na verdade sabíamos as consequências da irresponsabilidade fiscal. Agora, diante do desastre que suas políticas demagógicas provocaram, não há alternativa à austeridade fiscal. Esta pesará sobre todos, mas custará mais caro aos assalariados. Pior: os ajustes vêm sendo feitos sem crença por parte do PT e sem horizonte de esperanças para o povo."

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