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'Fui um idiota', diz Mourão sobre fala de teor racista

General Hamilton Mourão, vice na chapa do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL), disse que agiu como "um idiota" ao fazer uso da expressão "branqueamento da raça", neste sábado (6), para dizer que o seu neto era "um cara bonito". Mourão disse, ainda, que a mídia pode continuar "batendo" nele, pois a sua "carcaça é boa" e que "a imprensa é para os governados, e não para os governantes"

'Fui um idiota', diz Mourão sobre fala de teor racista (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

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247 - O general Hamilton Mourão, vice na chapa do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL), disse que agiu como "um idiota" ao fazer uso da expressão "branqueamento da raça", neste sábado (6), para dizer que o seu neto era "um cara bonito". Mourão disse, ainda, que a imprensa pode continuar "batendo" nele, pois a sua "carcaça é boa" e que "a imprensa é para os governados, e não para os governantes".
"Já apanhei bastante, não apanhei? Podem bater, que a carcaça é boa. O que eu tenho dito é que a imprensa é para os governados, e não para os governantes", afirmou Mourão antes de embarcar para o Rio de Janeiro, onde deve acompanhar a apuração ao lado de Bolsonaro.

Sobre a declaração de teor racista em torno do "branqueamento da raça", Mourão disse que estava brincando ao falar sobre o neto. "Eu fui um idiota", disse. Mourão disse ainda que se considera um "cara sincero" "Tenho 65 anos e se eu mudar, será um horror", completou.

Mourão adiantou que se eleito, Bolsonaro não irá governar com base em partidos, mas em nomes. Segundo ele, uma base parlamentar forte já estaria sendo mobilizada para um eventual governo do PSL, uma vez que está havendo "uma debandada" dos partidos para declarar apoio a Bolsonaro.

Mourão disse que, se vencer a eleição, Bolsonaro não vai atrás de partidos, e sim de nomes. O general demonstrou confiança em relação à composição da base desse possível governo no Congresso. Disse que está havendo uma "debandada" de partidos em direção ao candidato do PSL, com destaque para a chamada bancada "BBB (boi, bala e bíblia)". "Várias bancadas e indivíduos deram apoio. Dá mais ou menos uns 300 se você somar o pessoal da agricultura, os evangélicos e o pessoal das polícias", afirmou.

 

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