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Gabriel Chalita dá largada à sucessão paulistana

Comeou a disputa pela prefeitura de So Paulo; lanado com pompa pelo PMDB, o deputado Gabriel Chalita transita entre catlicos, petistas e tucanos; projeto visa evitar polarizao entre Jos Serra e Marta Suplicy na maior metrpole do Pas

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247 - Começou neste domingo a disputa pela prefeitura de São Paulo. A cerimônia de filiação de Gabriel Chalita ao PMDB, com pompa e circunstância, visa encerrar a polarização entre PT e PSDB, ou entre Marta Suplicy e José Serra, na eleição municipal de 2012. Chalita foi escolhido por Michel Temer, vice-presidente da República e principal cacique do PMDB, por transitar bem entre as esquerdas, os católicos, os evangélicos e também entre os tucanos. Há quem diga até que ele seria o verdadeiro candidato do governador Geraldo Alckmin.

Já como candidato, Gabriel Chalita, que tem a educação e as escolas em tempo integral como bandeira, criticou abertamente o prefeito da cidade, Gilberto Kassab (PSD). Para o deputado federal, faltam projetos à atual administração para resolver os grandes problemas da capital paulista, como o trânsito. "Muitas vezes, você não consegue resolver imediatamente os problemas, mas há projetos para isso. A gente não consegue perceber projetos que aumentem os corredores de ônibus ou uma parceria mais efetiva com o Metrô," argumentou Chalita.

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Segundo o político, São Paulo é uma cidade com grandes problemas e que as soluções não estão sendo encontradas pela atual administração. "Sobre a gestão do prefeito Kassab, o povo não vem aprovando", sentenciou. Como exemplo da demora para resolver os problemas essenciais da capital paulista, Chalita citou a evolução da extensão do metrô de São Paulo e da Cidade do México que iniciaram a construção da malha metroviária na década de 1970. "São Paulo tem 70 quilômetros de metrô e a Cidade do México 200 quilômetros", comparou.

Nesse contexto, Chalita defendeu a necessidade de "uma liderança na prefeitura de São Paulo para olhar os graves problemas da cidade, unindo os governos municipal, estadual e o federal para minimizar esses problemas". O deputado federal disse que está 100% seguro de que será o candidato do PMDB na disputa pela prefeitura nas eleições de 2012, afastando a hipótese de que o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, seja o candidato do partido. "O Skaf irá nos ajudar com a sua experiência e o seu conhecimento na geração de empregos", acrescentou Chalita.

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A cerimônia de filiação do político, que trocou o PSB pelo PMDB, ocorreu hoje na Assembleia Legislativa de São Paulo. O evento contou uma série de lideranças do partido, como o vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, além de representantes de outros partidos, como o líder do governo na Câmara, o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), e o presidente do diretório municipal do DEM, Alexandre Moraes, desafeto de Kassab.

Ao longo da cerimônia, o tom do discurso foi o de que a entrada de Chalita fortalece e unifica o PMDB no Estado de São Paulo, que nos últimos anos esteve em conflito com PMDB nacional. Além de ser tornar o pré-candidato do partido à disputa municipal em São Paulo, o deputado já chega ao partido com o status de presidente do diretório na capital paulista. Daqui para frente, o grande desafio de Chalita será de articular uma chapa com PT para as eleições municipais de São Paulo de 2012. "É preciso respeitar o direito de cada partido de ter um candidato, mas as conversas com o PT serão sempre bem-vindas", afirmou o político.

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