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      Gilmar diz que MPF ‘tenta inibir o Supremo’ e que Janot é ‘legado do petismo’

      Ministro do STF, que mandou soltar duas vezes o empresário Jacob Barata Filho, com quem tem uma relação pessoal, afirma em entrevista ao jornalista Josias de Souza, do UOL, que o Ministério Público quer "botar medo nas pessoas que concedem habeas corpus"; para Gilmar Mendes, o pedido de suspeição contra ele feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é baseado "num falso escândalo"; Gilmar foi padrinho de casamento da filha do chamado "rei do ônibus", já recebeu flores do empresário e tem um cunhado que é sócio do investigado; o ministro também tentou desqualificar Janot: “é mais um legado do petismo”

      Ministro do STF, que mandou soltar duas vezes o empresário Jacob Barata Filho, com quem tem uma relação pessoal, afirma em entrevista ao jornalista Josias de Souza, do UOL, que o Ministério Público quer "botar medo nas pessoas que concedem habeas corpus"; para Gilmar Mendes, o pedido de suspeição contra ele feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é baseado "num falso escândalo"; Gilmar foi padrinho de casamento da filha do chamado "rei do ônibus", já recebeu flores do empresário e tem um cunhado que é sócio do investigado; o ministro também tentou desqualificar Janot: “é mais um legado do petismo” (Foto: Gisele Federicce)
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      247 - Depois de soltar duas vezes um empresário com quem tem uma relação pessoal e virar alvo de um pedido de suspeição por parte do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes acusou o MPF de "tentar inibir o Supremo".

      Gilmar foi padrinho de casamento da filha de Jacob Barata Filho, o chamado "rei do ônibus" no Rio de Janeiro, já recebeu flores do empresário e tem um cunhado que é sócio do investigado.

      Em entrevista ao jornalista Josias de Souza, do UOL, Gilmar disse que o Ministério Público quer "botar medo nas pessoas que concedem habeas corpus". "Isso é uma ameaça à garantia das pessoas. O Ministério Público tentou, naquele pacote das dez medidas, proibir praticamente o habeas corpus. Sou uma voz contra isso", argumentou.

      Para o ministro, o pedido de suspeição contra ele feito por Janot é baseado "num falso escândalo". "No caso específico, estou absolutamente tranquilo. Nós conhecemos este senhor no dia do casamento [da filha do empresário, Beatriz Barata, com Francisco Feitosa Filho, sobrinho de Guiomar Mendes, mulher do ministro]. Sei lá por que ele mandou flores em 2015 para Guiomar e para mim. Pode ter sido por alguma declaração que eu dei. Não recebo apenas flores, recebo xingamentos também".

      O ministro também tentou desqualificar Janot. “Acho que Janot é mais um legado do petismo. Indicaram um sindicalista para ser procurador-geral da República. Qual é a especialidade do Janot? Você não sabe. É direito constitucional? Não. É direito penal? Não. O maior ponto do currículo dele é ter sido presidente da Associação dos Procuradores", provocou.

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